Presidente Marco Chedid, do Bragantino, em entrevista na área mista da Arena Corinthians

Com 1 a 0 de vantagem, o Bragantino foi até a Arena Corinthians precisando de um empate para avançar às quartas de final da Copa do Brasil. Mas em 19 minutos, o Timão fez 3 a 0 no placar. A explicação do presidente do Braga, Marco Chedid, para o início avassalador dos donos da casa foi a pressão imposta pelos quase 27.817 torcedores (já que uma pequena parte do público era do clube do interior paulista) presentes no estádio.

Chedid comparou o início de jogo do Bragantino aos primeiros minutos do Brasil no 7 a 1 sofrido para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo. Adaptado à pressão, o Massa Bruta equilibrou o confronto, mas apesar de ter reduzido o placar para 3 a 1, não conseguiu avançar.

- Jogar aqui, contra essa torcida louca, não tem jeito. São loucos mesmo. É por isso que eu sempre digo que queria que o Bragantino tivesse uma torcida dessa, que empurra o time.

O Bragantino sentiu os primeiros 20 minutos. Tivemos um apagão assim como a Seleção teve. Nos primeiro minutos, já tomamos os três gols. Trememos para a torcida deles, depois conseguimos assimilar e tocar a bola - disse o cartola do Massa Bruta.


Quase 28 mil torcedores empurraram o Corinthians e fizeram o Bragantino "tremer"

Terminado o mata-mata, Chedid ainda ressaltou a boa relação entre as duas equipes. O Bragantino já revelou atletas que depois tiveram passagens de sucesso pelo Corinthians, como o volante Paulinho e o goleiro Felipe, atualmente no Flamengo. Do time titular desta quarta-feira, o atacante Romarinho e o zagueiro Felipe vieram do Massa Bruta.

- Temos carinho pelo Corinthians. Futebol não se resume a um jogo. Temos um relacionamento muito forte com o Corinthians, de jogador, o Corinthians sempre nos ajudando... Então, fizemos um jogo de irmãos, muito jogado dentro das quatro linhas. Foi o dia deles - disse.
Agora, o Bragantino volta suas atenções para a Série B do Campeonato Brasileiro, onde ocupa a 16ª posição, com 19 pontos.