Mano Menezes e Mário Gobbi Filho, no CT: relação de confiança (crédito: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians)


Não são poucos os corintianos que querem ver Mano Menezes fora do Corinthians, mas o técnico, felizmente, não será demitido. Quem o garante é o presidente Mário Gobbi Filho, que só deseja mesmo é encerrar o fim do mandato – em fevereiro – com o menor número de polêmicas possível.

Mesmo que o Timão seja eliminado pelo Bragantino, o que não deve acontecer, Mano não terá o mesmo destino de Ricardo Gareca e Oswaldo de Oliveira, no Palmeiras e no Santos, respectivamente.

Entre tantos equívocos ao longo de sua gestão, nesta decisão Gobbi acerta. E também teve sua razão quando disse, no início do ano, que o time de Mano ficará pronto em meados de 2015.

Foi mais ou menos o prazo que teve Tite, quando assumiu o comando do Corinthians no segundo semestre de 2010 e só foi conquistar o primeiro título – o Brasileirão – no fim do ano seguinte. Como Mano e, 2014, Tite foi eliminado de forma precoce do Paulistão-2012 – pela Ponte Preta, embora tivesse feito a melhor campanha da primeira fase. E, com o tempo que teve ao sair do Estadual irrelevante, conseguiu preparar o time para a Libertadores, da qual foi campeão com oito vitórias e seis empates.

A equipe de Mano Menezes poderia estar jogando mais? Talvez. Mas terminar o Brasileirão no G4 para fazer o Corinthians de novo habituée da Libertadores é uma meta razoável para a primeira temporada de trabalho. Principalmente se for considerado o fato de o time ter trocado 14 (CATORZE) jogadores de 2013 para 2014.

Marcelo Oliveira, com seu Cruzeiro consolidado desde 2013, talvez seja exceção. Foi com ele que o time mineiro fez a maior das reformulações com a dispensa de mais de 20 (VINTE) jogadores e a contratação de outras dezenas. Em menos de 12 meses, transformou a Raposa na sensação que ainda é hoje.