29/8/2014 11:14
Gerente revela teor da conversa com torcida: 'Não há motivo para pânico'
Edu Gaspar conversou com torcedores após a derrota para o Bragantino, na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT). Membros de uniformizadas haviam tentado invadir o vestiário
Edu falou com torcedores em Cuiabá
Após a derrota por 1 a 0 para o Bragantino, na quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, quatro torcedores uniformizados do Corinthians tentaram invadir o vestiário da Arena Pantanal, em Cuiabá (MT), para abordarem os jogadores. Um deles, exaltado e embriagado, chegou a ser detido pela Polícia Militar local.
Momentos depois do ocorrido, o gerente alvinegro, Edu Gaspar, conversou com outros torcedores, também integrantes de organizadas, um pouco antes de o ônibus da delegação deixar o estádio. Segundo o dirigente, não houve tom de ameaça.
- Foi um papo tranquilo. Eu quis entender porque tinham integrantes da torcida lá, fui bater um papo. Imaginei que seria por causa do resultado, mas expliquei para eles que não há motivo para pânico. Aí chegou uma das lideranças da torcida, eles perguntaram o que estava acontecendo.
Eles diziam entre eles que não era hora de cobrar como estavam cobrando. Foram conversar numa boa, tranquilos, bati um papo e depois entrei no ônibus - explicou Gaspar, ao LANCE!Net.
Na última quarta, o Timão somou a segunda derrota consecutiva, após cair para o Grêmio por 2 a 1, na Arena do Grêmio, domingo, pelo Brasileirão.
A equipe é a quarta colocada no Nacional, com 31 pontos, atrás de Internacional (31) no critério de desempate, São Paulo (32) e Cruzeiro (39), que já abriu oito pontos de vantagem na última rodada.
O gerente corintiano ressaltou que não se deve dar espaço para os marginais. A última vez em que integrantes de facções da torcida do Corinthians foram cobrar os jogadores de forma violenta foi em 1º de fevereiro, no CT Joaquim Grava.
Mais de cem torcedores ameaçaram jogadores, furtaram objetos, danificaram o próprio CT e agrediram funcionários. O Ministério Público de São Paulo acusou alguns invasores que foram identificados, mas a Justiça rejeitou e mandou soltar quatro que estavam presos. Em abril, o MP recorreu e aguarda novo julgamento.
- Só acho que é uma pena a imprensa dar ênfase a esse tipo de coisa. Acho que a gente poderia usar o exemplo da Fifa. Muitos torcedores invadiram o campo na Copa do Mundo e eles não mostraram. Acho que muitas vezes a gente pode ter essa artimanha.
Não mostra esse pessoal. Tudo bem, pode comentar, faz parte do trabalho de vocês, mas não mostra, não dá mídia para eles, não dá tempo de televisão, tempo de vocês. Não precisa disso - disse.
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3921 visitas - Fonte: Agência Corinthians
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