Robinho inicia sua terceira passagem pelo Santos contra o Corinthians
A cena das oito pedaladas de Robinho em 2002 é tão viva na memória dos santistas que parece não ter acontecido há 12 anos. Muita coisa se passou na vida do clube, do jogador e dos torcedores desde então, mas a idolatria pelo camisa 7 segue viva. E, agora, atingirá novas gerações. Hoje, Dia dos Pais, o atacante volta à Vila Belmiro contra o Corinthians, rival para o qual nunca perdeu, e começa a escrever a história de sua terceira passagem no clube. Ele jogará para os santistas que eram crianças quando ele tirou o Peixe de uma fila de 18 anos sem títulos e também para os filhos deles.
O retorno é um presente aos alvinegros, mas também para uma pessoa em especial: Gilvan de Souza, pai do atacante, que volta a ter o filho por perto. Hoje, ele não estará no estádio, mas, em entrevista ao LANCE!Net, deixou um recado:
– Vou dizer o que sempre falo: que Deus te abençoe, meu filho, que você tenha saúde para fazer o que mais gosta: jogar futebol.
Gilvan de Souza é avesso às entrevistas e evita falar sobre os rumos da carreira do filho. Também afirma que nunca deu palpites a Robinho, nem mesmo nos primeiros chutes:
– Ele aprendeu tudo na rua.
Dizendo que “todo dia é Dia dos Pais”, Gilvan rechaçou qualquer pedido de homenagem no clássico de hoje e só se alongou nas respostas quando foi para elogiar o filho. Disse nunca ter tido trabalho com o Rei do Drible, a quem disse ser carinhoso.
Se com o pai Robinho é atencioso, com os filhos ele é um verdadeiro coruja. Ele adora aprontar, ficar junto e brincar com os garotos, Robson Júnior e Gianluca, de seis e três anos, respectivamente. Aliás, deve entrar em campo hoje com a dupla no colo.
Aos 30 anos, o atacante é a principal esperança do Peixe para voltar a ganhar títulos e sorrir. O melhor presente para pais e filhos santistas.
Com a palavra: Gilvan de Souza, pai de Robinho, ao LANCE!Net
O Robinho nunca me deu trabalho. Sempre foi um filho obediente, comportado e que ouviu o que eu dizia. Tanto quando era solteiro, como agora, casado, ele foi bom filho, graças a Deus.
Eu não gosto de me meter nas coisas da carreira dele. Fico feliz com a volta ao Brasil, mas digo que vou estar orando por ele onde quer que ele esteja.
Estarei torcendo contra o Corinthians e em todos os jogos. Mas assistirei ao jogo em casa, que ganho mais. Prefiro ficar mais tranquilo. E, afinal, Dia dos Pais é todo dia, não tem isso, não!
Dar um palpite para o clássico? Ah, não... Me desculpe, mas eu não sou disso.