8/8/2014 07:58

Andrés Sanchez é acusado pelo Ministério Público de crime fiscal

Ex-presidente e outros três dirigentes do Corinthians são acusados de sonegar R$ 94 milhões em impostos em 2010; clube afirma ter feito um acordo para pagar

Andrés Sanchez é acusado pelo Ministério Público de crime fiscal
Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, é acusado de crime fiscal


Andrés se manifestou no Twitter

Ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez está sendo acusado pelo Ministério Público Federal de praticar crimes fiscais em 2010, quando ainda comandava o clube.

De acordo com reportagem do jornal Folha de S.Paulo, Andrés e três diretores do clube teriam sonegado R$ 94,1 milhões
em impostos. Segundo a acusação do MPF, os valores eram descontados nas folhas salariais de funcionários, mas não repassados aos cofres públicos.

Além de Andrés, também estão sendo denunciados Roberto de Andrade, ex-vice presidente, André Luiz de Oliveira, ex-diretor administrativo, e Raul Corrêa da Silva, diretor financeiro. O Corinthians informou que o dinheiro não foi apropriado para benefício próprio dos dirigentes e avisou que já houve acordo para pagar a dívida.

Por telefone ao GloboEsporte.com, Raul Corrêa da Silva afirmou que o acordo com a justiça está em vigor "desde o fim do ano passado" e que o clube "paga mensalmente o que deve". Já Andrés se defendeu por meio do Twitter:

- Quanto aos impostos, infelizmente é a situação de todos os clubes. O Timão já fez acordo e há oito meses paga o atrasado e o atual sem problemas. Os corintianos podem ficar tranquilos e "os anti chora" (sic). Infelizmente tudo do Timão se aumenta e, pior, para o mal. Fizemos acordo com a Receita - escreveu, em algumas postagens.

- Tanto que o clube recebe (patrocínio) da Caixa (Econômica Federal) por estar tudo no acordo já feito com a Procuradoria da Receita Federal - completou.

Mais tarde, o dirigente concedeu entrevista à ESPN explicou que optou por não honrar os impostos ao assumir o clube por priorizar os acordos trabalhistas e a montagem da equipe:

- Quando assumi o Corinthians em 2007, o clube tinha dívidas anteriores, mas tínhamos de pagar salários e acordos trabalhistas, como o caso Nilmar, e infelizmente não conseguíamos pagar todos os impostos.

Tive que fazer opções, para muita gente a errada, mas para mim a correta: acertei todos os trabalhistas. Quando o clube começou a respirar financeiramente e administrativamente, de 2011 para frente, fizemos acordo e o clube paga há oito meses os valores atrasados, que são desde 1990, e os atuais, desde 2013 - explicou.

- Perante a receita temos tudo acordado, temos todas as CNDs (certidões negativas de débito), mas quando foi feita a denúncia em março o juiz não entendeu assim, então teremos a audiência para resolver tudo. A responsabilidade fiscal do dirigente existe na constituinte e é isso que está acontecendo - afirmou.



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