7/8/2014 07:54

Mano usa derrota na Bahia para pedir mais um atacante; Nilmar interessa

Técnico reforça necessidade de ter outro jogador para o sistema ofensivo, admite atuação ruim no primeiro tempo contra o Bahia, mas comemora classificação

Mano usa derrota na Bahia para pedir mais um atacante; Nilmar interessa

O Corinthians perdeu para o Bahia por 1 a 0 em Salvador, mas avançou às oitavas de final da Copa do Brasil, já que havia vencido o primeiro jogo por 3 a 0, em São Paulo.

Como a vantagem já era grande, Mano Menezes quis usar a partida na Fonte Nova como laboratório. Poupou titulares importantes, como Elias e Romero, e testou jogadores como Danilo e Luciano nos lugares dos machucados Jadson e Guerrero. Não deu certo. O Timão jogou mal e foi para o intervalo em desvantagem no placar. Com Romero no lugar de Danilo, o Corinthians equilibrou a partida e garantiu a classificação.

No vestiário, Mano admitiu que a atuação do time no primeiro tempo foi ruim. Ele aproveitou a oportunidade para pedir a contratação de um novo atacante, deixando claro que o elenco precisa ser mais numeroso.

Atualmente, só Guerrero pode jogar como centroavante. Nilmar, em processo de desligamento do El Jaish, do Catar, é o nome que interessa a Mano.

- Eu penso que precisamos de mais um atacante, não é de hoje, já falei sobre isso. Não é porque nossos atacantes não estão bem, é porque nós precisamos. Hoje não jogamos bem no primeiro tempo, nenhum jogador (jogou bem).

Se o Guerrero estivesse aqui, provavelmente também estaria no pacote, com o time jogando desse jeito. Propus um alteração na equipe para ver como se comportava, mas nós não viemos no primeiro tempo. Não acertamos o numero mínimo de passes.

Só fizemos uma jogada, quando o Cleber bateu, a bola voltou para o Gil após a defesa do goleiro. De um modo geral, não fomos nada bem no primeiro tempo - disse o técnico.

Mano Menezes completou:

- No segundo tempo, mudou completamente o comportamento da equipe, controlamos mais o jogo, fomos jogar no campo do adversário.

Foi aos modos do mata-mata, com o adversário tendo que arriscar mais, sem responsabilidade nenhuma.

No primeiro tempo, ajudamos a equipe do Bahia a ficar mais leve. Trocaram bola com muita superioridade.

Perdemos quando podíamos perder.

Nos 180 minutos, ganhamos de 3 a 1 com o mérito de fazer uma boa partida em casa. Não queríamos administrar assim. Se tivéssemos jogado melhor nesses 90 minutos, não precisávamos sair com a derrota.



Mano Menezes, no jogo entre Bahia e Corinthians, em Salvador

Confira os principais tópicos da entrevista coletiva de Mano:

Arrependimento da escalação?

Arrependimento não paga. As decisões que tomamos procuramos pensar, medir... Sabemos que às vezes o que se pensa para um jogo não acontece. Não penso que jogamos mal por causa da escalação.

Jogamos mal porque taticamente não estivemos bem. Poderíamos estar melhor com aquela escalação, mas não conseguimos fazer.

Mudou com a saída do Fagner, que é de apoio, e entrou o Guilherme, mais marcador.

Eu precisava de uma alteração que desse mais ofensividade, por isso saiu o Danilo no meio-campo. Toda a equipe esteve mal. Assistimos ao Bahia jogar no primeiro tempo.

Felizmente equilibramos o jogo no segundo tempo e estivemos perto daquilo que podemos sair. O que me deixa satisfeito é a reação.

Se continuássemos daquela maneira, poderíamos sair daqui sem a classificação.

Força do elenco

Precisamos ter mais do que 11 titulares me um campeonato longo. O jogo abriu possibilidade para pensar lá na frente. Talvez seja o grande ensinamento: o que não podemos fazer taticamente em partidas difíceis daqui para frente.

Briga por títulos

O Corinthians está na briga pelas duas competições. Não está jogando o melhor futebol entre as equipes da ponta, mas está produzindo em termos de resultado. Se crescer e melhorar, pode brigar pelo título até o final.

Erros de passe excessivos

Não penso que tecnicamente o Corinthians não consiga acertar passes. Hoje foi uma exceção, não é nossa característica. Nossa equipe esteve embolada, indefinida. Isso tirou a profundidade da equipe. Proporcionamos o Bahia pressionar bem no meio-campo.

Guilherme Andrade joga contra o Santos?

Guilherme vai iniciar o clássico, temos plena confiança nele, sempre entrou muito bem. Teve uma infelicidade que acontece no futebol. Foi reflexo do que a equipe estava atravessando naquele momento. Ele já está escalado para o clássico.

Conversa particular com ele?

Você não precisa conversar com o jogador sobre o gol contra. Faz parte da vida. Não é normal, mas faz parte do futebol. Foi uma infelicidade do jogo. É como perder pênalti, o goleiro falhar... Penso que esteve dentro do contexto do primeiro tempo.
Temos plena confiança nele.

Testes no jogo de hoje

Não podemos misturar as coisas. Quando a equipe não vai bem, como não foi bem no primeiro tempo, não é uma questão técnica dos jogadores. Foi uma questão tática, de posicionamento.

Isso é importante tirar como ensinamento, de formação dos jogadores, com as características que temos. Isso é mais importante que tudo. No segundo tempo, os mesmos jogadores tiveram uma atuação muito melhor.

Nível da Copa do Brasil a partir de agora

É a mesma competição, com mais qualidade técnica. Com adversários propondo o jogo, partidas mais iguais, com responsabilidade mais compartilhada.

Nós gostamos desse tipo de jogo. Não temos o que reclamar da qualidade que virá por aí.

Paolo Guerrero e Jadson

Gosto de ter esse tipo de dúvida, porque o Renato está respondendo bem e dá confiança. Guerrero certamente estará no clássico. Fizemos uma previsão de retorno que ele estaria aqui se o jogo fosse decisivo. Pensamos que poderíamos administrar pelo que conquistamos lá em São Paulo. Jadson e Lodeiro temos de esperar um pouco.

Evolução do Corinthians

O time, para ficar pronto para o ano que vem, tem que ambicionar coisas altas nesse ano. A revolução precisa ser puxada, cobrada, estabelecendo metas ambiciosas. Isso faz com que estejamos muito mais perto do que queremos. O campeonato brasileiro está aberto, embora tenhamos uma diferença de cinco pontos para o líder e duas equipes um ponto a frente.

É muito cedo para abrir mão do campeonato. Se a equipe continuar evoluindo, na reta final vamos brigar pela conquista do título. Mas temos isso claro: precisamos continuar evoluindo.

Interesse no Jô?

O Jô pertence ao Atlético-MG, não comento esse assunto. O sumiço dele não tem relação com o Corinthians.


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