29/7/2014 08:39
Com estatísticas "extremas", Petros usa tática e números para evoluir
Meia do Corinthians recebe dados de cada partida graças à tecnologia. Maior ladrão de bolas, ele também é quem mais sofre faltas no Campeonato Brasileiro
Petros visita estúdio do Globo Esporte e conhece a mesa tática
O bom futebol é o principal motivo da ascensão de Petros entre os titulares do Corinthians, mas o comportamento fora de campo tem ajudado o jogador de 25 anos a manter a regularidade em um meio-campo concorrido. Estudioso, Petros conta com a ajuda dos gestores de sua carreira para controlar os dados de seus jogos e aperfeiçoar seu conhecimento tático. Com tantos números, o meia descobriu que está inserido em dois “extremos” do Campeonato Brasileiro.
O corintiano é o líder de roubadas de bola no Campeonato Brasileiro. São 41 no total, quatro a mais do que o volante Willians, do Internacional. Tantos desarmes poderiam sugerir mais faltas cometidas. O que ocorre com Petros é exatamente o oposto. É ele o jogador que mais sofre faltas na competição: são 36, uma a mais do que o meia Conca, do Fluminense. Este é um dos poucos dados que o meia não tinha sobre seu desempenho.
– Não tenho explicação, confesso que não sabia disso. Sou um jogador que conduz um pouco a bola, é inevitável às vezes sofrer algum tipo de falta. Interessante saber desse dado – disse Petros.
Um dia depois de cada partida, ele recebe todos os seus números: chutes a gol, passes certos, passes errados, distância percorrida, entre outros dados. Com a ajuda da tecnologia, Petros sabe exatamente onde pode melhorar e se firmar ainda mais.
– O pessoal que gerencia minha carreira se baseia em um programa. Já recebi meu scout do clássico e isso serve para análise, ver onde preciso melhorar, ver as faixas de campo em que jogo.
Isso é muito bacana, esse sistema de tecnologia é algo que todos deveriam conhecer. É minha principal base de informação – afirmou Petros.
O corintiano é fã de um aspecto do futebol que poucos jogadores brasileiros apreciam: a tática. Durante a Copa do Mundo, Petros assistiu aos jogos com o olhar de quem queria aprender mais. Entendeu melhor os motivos de a Alemanha ter sido campeã. E procurou aplicar seus conhecimentos no Corinthians.
– Entender tática me ajuda muito, porque em determinados momentos do jogo não dá tempo de conversar com o treinador, reunir com os companheiros. Então procuro estudar e ver o que tem de mais novo, porque me ajuda a readaptar o mais rápido possível em situações de jogo. O pessoal nos cobra um padrão europeu, mas o jogador brasileiro não gosta muito disso – lamentou o meia.
Petros vai em corrente contrária à maioria dos colegas de profissão. Em visita ao programa Globo Esporte na segunda-feira, por exemplo, mostrou interesse pela mesa tática, um recurso tecnológico utilizado pelos comentaristas do canal.
O corintiano gostou do que viu, disse inclusive que a mesa é importante para facilitar a leitura do jogo a quem está em casa. Interesse maior do que esse, só em brilhar ainda mais e ajudar o Corinthians a alcançar o líder Cruzeiro na tabela do Brasileirão.
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