25/7/2014 09:37
Máquinas substituem sol em moderno tratamento de iluminação do campo da Arena
Onde o sol não chega para alimentar a grama, existe uma máquina projetada para assumir o papel.
Depois da inauguração e da Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014, a Arena Corinthians entrou de vez na rotina dos jogos do Timão. Nesta semana, são dois seguidos. Devido a isso, é preciso tomar todos os cuidados necessários para o tratamento do gramado partida após partida. Assim como em diversos setores do estádio, este trabalho também é realizado com o que há de mais avançado no mundo. Onde o sol não chega para alimentar a grama, existe uma máquina projetada para assumir o papel.
Apesar de muito difundido na Europa, o serviço é raro no Brasil. Até porque é mais recomendado para estádios construídos em formato de arena, que começaram a ser construídos agora no país por conta da Copa. Nesses locais, a cobertura montada em boa parte do local ajuda a sombrear bastante o campo e diminuir os focos de luz vindo do sol. Sem essa luminosidade, o tratamento de áreas castigadas do gramado e a germinação ficam prejudicadas.
É para tapar essa lucuna que entram três máquinas importadas da Holanda. Uma grande, a MU360, que cobre 360 m² e possui 60 lâmpadas de 1000 watts, e duas menores, MU50, de 50 m² e 12 lâmpadas da mesma potência. Elas fazem a função do sol dando a luminosidade, não o calor, como muitas pessoas poderiam achar.
Trata-se de um trabalho que para somente por algumas horas pré-jogo. Depois da realização da partida, uma equipe de profissionais já está a postos para colocar as máquinas dentro de campo e garantir um gramado perfeito para a prática do futebol. "Exatamente na hora que acaba o jogo. Antes a gente faz uma irrigação, por causa da umidade do solo. Depois, colocamos as máquinas de dentro de campo para a recuperação do gramado", explicou Tiago Rezende, profissional responsável pelo gramado da Arena Corinthians.
A potência delas é sempre a mesma, mas a forma como são utilizadas sempre é variável. "A gente define as horas em que elas ficam ligadas e as posições delas. Usamos a maior em diversas partes do campo. As menores foram desenvolvidas para as pequenas áreas, mas nós a usamos também e principalmente nas laterais do gramado", destacou Tiago.
A Arena Corinthians é mais aberta, por isso, o sombreamento não é tão grande. Mas a máquina ajuda nesse ponto e ainda mais em outros: a germinação das sementes do campo e o nascimento de novas folhas da grama. "A gente ganha na recuperação do campo e na aceleração da germinação das sementes. Uma semente que eu levaria 15 dias para isso, colocando a máquina ligada por 24 horas initerruptas, pode reduzir para cinco dias. Quando a gente coloca durante a noite, a grama recebe o estímulo para crescer", afirmou o responsável pelo gramado.
Um trabalho feito dia e noite, de forma incessante e com a mais alta tecnologia para proporcionar o melhor palco de jogo para o Corinthians e a Fiel.
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