16/7/2014 15:34
Levir Culpi pede técnico religioso na Seleção: "Só Deus pode ajudar"
Treinadores dos clubes brasileiros opinam sobre perfil do novo comandante do Brasil. Wagner Lopes, do Criciúma, argumenta contra vinda de estrangeiro
Para Levir, próximo técnico da Seleção deve crer em todas religiões (Foto: Bruno Cantini/Flickr Atlético-MG)
O cargo de treinador da seleção brasileira está vago. Alguns nomes já foram ventilados, e vários perfis diferentes são traçados. Certo mesmo é que o presidente da CBF, José Maria Marin, vai ceder uma entrevista coletiva nesta quinta-feira. No entanto, não é nada certo que o nome do novo técnico seja conhecido. Enquanto isso, alguns profissionais da área palpitam sobre as necessidades para quem assumir essa missão. Comandante do Atlético-MG, Levir Culpi pede que um religioso seja contratado
- O cara tem que ser um religioso, acreditar em todas as religiões. Porque só Deus pode ajudar o técnico do Brasil neste momento - afirmou Levir.
Na busca por esse nome, a Confederação Brasleira chegou a considerar contratar um estrangeiro para assumir a Seleção. Nomes do português José Mourinho e do chileno Manuel Pellegrini foram alguns dos especulados. No entanto, por hora, a ideia está descartada. Para Wagner Lopes, técnico do Criciúma, um profissional de outra nacionalidade terá muita dificuldade caso assuma o cargo.
- Muitos estrangeiros não conseguiriam trabalhar no Brasil, por conta da nossa cultura de treino, da nossa maneira de lidar com a coisa. Nós precisamos ter um jogo de cintura muito maior que em qualquer outro país - argumentou Wagner.
Para Vagner Mancini, do Botafogo, é essencial que o escolhido tenha o entendimento que é preciso uma transformação. Enderson Moreira, do Grêmio, ressalta a importância que o profissional esteja antenado com o futebol ao redor do mundo. Eduardo Baptista, do Sport, chama atenção para o uso da tecnologia. Confira abaixo as opiniões:
- Tem que ser o perfil de um cara que entenda que o futebol tem que passar por uma renovação, uma transformação não só dentro de campo, mas também fora - afirmou Mancini.
- É muito importante que a pessoa tenha um conhecimento não só do futebol brasileiro, mas do futebol mundial em geral para acompanhar os atletas que estão mais distantes - disse Enderson.
- Nós precisamos hoje de um treinador que use a tecnologia, um treinador inteligente, frio no bom sentido - comentou Eduardo Baptista.
Além de ter aceito e anunciado em seu site os pedidos de demissão do técnico Luiz Felipe Scolari e do coordenador técnico Carlos Alberto Parreira, a CBF também encerrou qualquer vínculo com o médico José Luis Runco, com o analista de desempenho Thiago Larghi e com jornalista Victor Rios, que fazia parte do departamento de comunicação da entidade. O único a permanecer no cargo foi o administrador Guilherme Ribeiro, que organiza a logística da Confederação.
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3417 visitas - Fonte: Globo Esporte
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