Apesar de o Corinthians já ter acertado com o Udinese, da Itália, a venda de Guilherme pelo valor de € 4,5 milhões (R$ 13,5 milhões), o negócio ainda não está fechado. O que ficou claro diante da presença do volante no CT Joaquim Grava durante toda a última semana, mesmo sem ele participar mais das principais atividades junto do elenco.

O que ainda trava a transferência é a insatisfação do estafe do volante em relação aos ganhos do atleta. Com salário de R$ 80 mil no Timão, ele não chegará nem a dobrar os seus vencimentos no clube italiano. E, sem nenhuma porcentagem dos seus direitos econômicos, não conseguirá ganhar dinheiro no ato da negociação. Por isso, até o meio da semana, os empresários pretendem reabrir as conversações para solicitar um valor em luvas ao time italiano. O vínculo será de cinco anos.

Aos 23 anos, Guilherme tem os direitos econômicos todos fatiados. Além do Timão, que é dono de pouco menos de 30%, o grupo BMG e os empresários Eduardo Maluf e Kia Joorabchian possuem outras porcentagens variadas. Ao clube alvinegro, o atleta renderá aproximadamente € 1,3 milhão (R$ 3,9 milhões).

Em agosto de 2012, o Timão pagou R$ 6 milhões por 60% dos direitos econômicos do jogador, que se destacava pela Portuguesa. No meio do caminho, porém, negociou metade dos direitos.

Campeão paulista e da Recopa Sul-Americana no ano passado, Guilherme se deverá se juntar a um ex-companheiro de Timão: o lateral Edenílson, negociado com o Udinese em janeiro. Para o lugar do volante, Mano conta com Elias, Petros e Bruno Henrique.