Partida entre Holanda e Argentina terá mais policiais na Arena Corinthians (Foto: Diego Ribeiro)


Pela segunda vez em uma semana, torcedores argentinos devem “invadir” a Arena Corinthians e torcer pela sua seleção na busca por uma vaga na final da Copa do Mundo. Para o duelo desta quinta-feira entre Argentina x Holanda, às 17h (horário de Brasília), a Polícia Militar está preparada para um comportamento mais agressivo dos estrangeiros. Por isso, terá o maior efetivo da Copa em seis jogos realizados na capital paulista – sem divulgar números absolutos, o comando da PM em Itaquera fala em 30% a mais de policiais em relação à abertura, dia 12 de junho, em Brasil x Croácia.

O jogo é considerado de alto risco, ainda mais depois da experiência vivida na vitória da Argentina por 1 a 0 sobre a Suíça, pelas oitavas de final. Na ocasião, a polícia teve trabalho para conter a euforia dos torcedores no entorno do estádio, principalmente em diversos focos de desentendimento com brasileiros – a troca de provocações potencializada pela venda liberada de bebida alcoólica é a principal preocupação da PM.

– Por se tratar de uma semifinal de Copa do Mundo, o esquema já teria alguns cuidados a mais. Por se tratar da Argentina, mais ainda. Teremos um efetivo maior do que nos outros jogos. Estamos preparados para conter qualquer tipo de problema – afirmou o coronel Tardelli, responsável pela operação no entorno do estádio.

A PM terá o apoio da Polícia Federal para controlar o acesso da torcida – a PF entra em ação por causa dos “barrabravas”, torcedores argentinos conhecidos por um comportamento mais violento. No jogo entre Argentina x Bélgica, em Brasília, 400 policiais federais atuaram no estádio, aeroporto e acessos terrestres. A operação deve se repetir em São Paulo.

Dentro da Arena Corinthians, o número de “stewards” (seguranças particulares que atuam dentro das arenas) será praticamente o mesmo dos outros jogos: de 900 a 950. Todos, porém, foram orientados a prestar atenção especial em espaços com divisão maior entre argentinos e brasileiros.