Monstro. Apelido carinhoso que o capitão da Seleção Brasileira, Thiago Silva ganhou da torcida do Fluminense. Não foi a toa. O jogador, que deixou tricolores saudosos pela qualidade e conquistou os brasileiros, está na lista do time ideal da FIFA de 2013.

Aos 29 anos, é um orgulho para o Brasil e para a Samsung ter em seu time o zagueiro considerado um dos melhores do mundo e ainda carregar a braçadeira de capitão.

A responsabilidade é grande. A pressão e a cobrança também, como aconteceu depois do jogo dramático contra o Chile, pelas oitavas de final do mundial. Thiago Silva se tornou o personagem desse drama.

A decisão da vaga foi nos pênaltis, que ele não quis cobrar. Thiago Silva se isolou do grupo, sentou na bola e chorou. Rezou. Uma cena que durou segundos mas que ficará eternizada na memória de muitos torcedores e tem sido comentada de forma exaustiva pela mídia pessimista. As críticas são duras. Muitos disseram que ele travou ou se acovardou diante das dificuldades. Mas esqueceram que Thiago Silva demonstrou seu lado humano e não é aquele líder estereotipado de super-herói. Chorar não é sinônimo de fraqueza. Os monstros também choram. O nervosismo era o sentimento que dominava nas quatro linhas. O isolamento pareceu um momento de reflexão que muitos de nós já tivemos em algum momento da nossa vida e o choro pareceu um desabafo.

Thiago Silva é um bom capitão e um grande líder. A maior prova disso é sua capacidade de agregar e de não ser centralizador. Tem sido muito elogiado por sua postura pelo grupo, conquistou o respeito dos companheiros de equipe, sabe quando exercer a liderança e deixar que outros líderes apareçam quando necessário. Por isso conta com “co-capitães”, David Luiz, Fred e Júlio Cezar na missão de comandar o grupo.

O time da Samsung parabeniza esse dom! Por isso está com ele, torce para que tenha sucesso e para que no dia 13 de julho, levante a taça e, mais uma vez chore, mas de felicidade.