A Argentina vai conviver com o assédio de torcedores corintianos em São Paulo. Na capital paulista desde a noite do último domingo, a seleção saiu pela primeira vez do hotel onde está concentrada na Vila Mariana, na manhã desta segunda-feira, com destino à Arena Corinthians, palco das oitavas de final diante da Suíça. E em um rápido contato visual com o público paulistano para o primeiro treinamento na cidade, Mascherano ouviu gritos de "Corinthians" de torcedores alvinegros e retribuiu com um breve aceno. O argentino jogou no Timão em 2005 e 2006.

Mantendo a personalidade retraída, Messi apenas acenou timidamente para os hóspedes do hotel e argentinos que fizeram festa na porta do local. Nesta sexta-feira, ele postou mensagem dizendo querer alcançar "algo grande" com a seleção na Copa do Mundo. O principal astro do time de Alejandro Sabella está a dois gols de chegar aos 400 em jogos oficiais na carreira.

Muitos argentinos fazem plantão na porta do hotel em que a seleção está hospedada, e aproveitam para cantar músicas de provocação ao Brasil. Na terça-feira, o principal ponto de encontro dos hermanos será a Arena Corinthians, palco do confronto decisivo contra a Suíça, marcado para as 13h (de Brasília).

Diferentemente do Uruguai, que se concentrou no mesmo local para enfrentar a Inglaterra pela primeira fase e manteve amplo contato com torcedores, a Argentina adota esquema mais rígido e de poucas aparições na concentração paulista. Apenas membros de comissão técnica, estafe e jogadores da seleção sub-20, usados como sparrings em treinamentos, circulam normalmente pelo saguão principal. Um dos que pôde ser visto foi Giovanni Simeone, atleta de 18 anos do River Plate e filho do técnico do Atlético de Madrid.