25/6/2014 10:55
Jadson admite: "Tive um pouco de receio da torcida do Corinthians"
Há quatro meses no Timão, camisa 10 já fez 17 partidas e marcou sete gols pela equipe de Parque São Jorge
Jadson está à vontade em Extrema, no sul de Minas Gerais, onde o Corinthians faz preparação de dez dias. Completamente entrosado, sorri e brinca com os companheiros, mas também treina sério. Já são quatro meses de clube, 17 jogos e sete gols marcados. E a certeza de que fez a coisa certa ao mudar do São Paulo para o Timão em fevereiro deste ano.
- Na hora que meu empresário falou (da possibilidade) já me animei. Fiquei muito feliz de ele ter falado aquilo - recorda o meia, sobre o momento em que recebeu a notícia de que os dois clubes rivais negociavam uma troca entre ele e Alexandre Pato.
- Antes tinham aparecido propostas de fora, mas eu não queria sair naquela situação. Quando o Corinthians apareceu com essa possibilidade de troca, fiquei feliz. Queria dar volta por cima, mostrar que tinha o meu valor, que tenho futebol para jogar aqui. O torcedor me abraçou, meus companheiros me ajudaram e as coisas deram certo - relata ele, que tinha perdido espaço com Muricy Ramalho no Tricolor.
Mas não tinha como torcedor não abraçá-lo. Com três gols (contra Oeste e Linense) e quatro assistências nos primeiros cinco jogos, o meia caiu nas graças da Fiel com bastante rapidez, deixando para trás o histórico são-paulino. O que lhe rendeu até um apelido nas redes sociais: "Magic Jadson", em referência ao ex-jogador de basquete Earvin “Magic” Johnson, que fez história jogando pelo Los Angeles Lakers, da NBA.
- Nos jogos eu percebi (que estava sendo aceito). Quando você sai aplaudido e vê a torcida te elogiando ou gritando o seu nome, é sinal de que faz um bom trabalho - diz ele, que afirma não ter tido contato com torcedores são-paulinos nas ruas.
Autor do primeiro gol de um jogador do Corinthians na Arena, no empate por 1 a 1 contra o Botafogo, no último jogo antes da parada da Copa, ele diz que contará o feito com orgulho para o filho Miguel, de quase dois anos.
Matheus, de quase oito, já entende que o pai fez algo importante. Embora não tenha a dimensão de que o autor do primeiro gol corintiano da hitória do tão sonhado estádio tenha sido feito por um jogador que deixou para trás com tanta rapidez o histórico em um rival.
- Não tem dificuldade (em sair para um rival). Vai muito da atitude de cada jogador, pois é claro que você vai ser cobrado. Quando vim para o o Corinthians eu tive um pouco de receio da torcida. se ela ia me aceitar ou não. Então sabia que tinha que chegar aqui ajudando os meus companheiros para que eles soubessem que eu não queria ser só mais um. Quero fazer a minha história no Corinthians. E quando você quer deixar o seu nome marcado, você passa por algumas adversidades, é normal - teorizou.
Desde a troca, Corinthians e São Paulo já se enfrentaram duas vezes, mas nem Jadson nem Pato puderam atuar, por força de contrato. O vínculo dele com o Timão vai até o final de 2015.
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