Na década de 70, havia um jogador idolatrado por todo o país e tinha um apelido que o levava a ser uma majestade. Isso mesmo, esse era Roberto Rivellino, o “Reizinho do Parque”, para muitos, o maior jogador da centenária história do Sport Club Corinthians Paulista.

Rivellino foi revelado pela categoria de base alvinegra e atuou com pelo clube por 9 anos, chegando a 474 jogos, marcou 144 gols e conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966, o Torneio do Povo de 1971 e o Torneio Laudo Natel de 1973. O habilidoso meia ficou conhecido pela força de seu chute, característica que deu a ele outra alcunha: “Patada Atômica”. Enquanto era atleta do Corinthians, Rivellino participou de duas Copas do Mundo, tendo feito parte do grupo no tricampeonato, em 1970 e também quatro anos depois, quando o Brasil terminou o torneio na quarta posição.

Em 1970, a seleção canarinho teve seis confrontos, nos quais Rivellino não foi titular em apenas um. A participação do meia foi essencial, já que fez gols em momentos decisivos da competição. Além de marcar na estreia, na goleada por 4 a 1 sobre a Tchecoslováquia, o Reizinho do Parque deixou o dele nas quartas de final, contra o Peru e semifinal, ante o Uruguai.

Na edição seguinte da Copa do Mundo, em 1974, novamente foi titular absoluto com a amarelinha. Nas sete vezes em que o Brasil entrou em campo, lá estava Rivellino com seu bigode característico. Novamente, o meia marcou três vezes na campanha, dessa vez sendo determinante na classificação brasileira para as semifinais, já que na segunda fase, o Brasil venceu duas partidas pela diferença mínima sempre com gols do então camisa 10, contra Alemanha (1 a 0) e Argentina (2 a 1).

Rivellino foi homenageado no último mês de maio com um busto na Praça da Liberdade, localizada na sede social do Sport Club Corinthians Paulista, no Parque São Jorge, evidenciando a gratidão e o respeito pela bela história que o Reizinho construiu dentro das quatro linhas.