Mauricio e Marinha ajudaram a fazer a história do esporte brasileiro

O penúltimo amistoso da seleção brasileira antes da Copa do Mundo contou com uma homenagem a duas personalidades que morreram no último fim de semana. Antes do início do duelo entre Brasil e Panamá, foi solicitado um minuto de silêncio em memória do narrador Mauricio Torres e do ex-lateral da seleção Marinho Chargas.

Funcionário da Rede Record desde 2005, onde apresentava o Esporte Fantástico, Mauricio morreu no último sábado (31) aos 43 anos, vítima de falência múltipla de órgãos – ele estava internado desde o início de maio no hospital Sírio, quando sofreu uma arritmia cardíaca durante um voo entre Rio de Janeiro e São Paulo. Desde então, o quadro clínico dele se complicou.

Durante a transmissão, o narrador Galvão Bueno se lembrou com carinho do colega de profissão:

— Nosso Maurício passou um bom tempo conosco e fazia agora seu trabalho na Record. Um profissional de alta capacidade, um profissional muito dedicado e muito querido

Marinho, por sua vez, faleceu na madrugada de domingo (1) no Hospital de Emergência e Trauma, em João Pessoa-PB, em decorrência de uma hemorragia digestiva. Com passagens pelo ABC, Náutico, Botafogo, Fluminense e São Paulo, o ex-jogador de 62 anos defendeu a seleção brasileira na Copa de 1974.