Goleiros, muitas vezes, vivem um dia de salvador da pátria e outro de vilão. Giovanni, do Atlético-MG, é o exemplo perfeito disso. Na rodada anterior, parou o ataque do Fluminense com pelo menos três grandes defesas e saiu como herói na vitória por 2 a 0 do Galo. No último sábado, diante do São Paulo, ele experimentou o outro lado da moeda.
O placar estava empatado em 1 a 1 até os 44 minutos da etapa final, quando Pabón resolveu arriscar chute de longe, em cobrança de falta. A bola até veio forte, mas era defensável. Giovanni tentou encaixar e... Aceitou. Era o gol da vitória do São Paulo. E um fim de noite inverso ao da rodada anterior para o substituto de Victor na meta do Galo.
Weverton, do outro Atlético, o paranaense, contrastou com a última exibição de Giovanni. Ele ajudou a garantir a vitória do Furacão fora de casa contra o Figueirense com quatro grandes defesas. Uma delas, um espetáculo à parte, quando o jogo ainda estava zerado.
A cabeçada de Everaldo parecia indefensável, mas o reflexo e a elasticidade do camisa 1 garantiram a defesa e passaram confiança ao time, que venceu por 3 a 1, três gols de Douglas Coutinho. Weverton só não quer fazer como Giovanni, após o período de férias para a Copa, e encarnar o papel de vilão.