25/5/2014 08:39
Jadson: único intocável do setor ofensivo do Corinthians
Mano Menezes saca Renato Augusto para dar mais liberdade ao camisa 10, que será o armador do Timão neste domingo, contra o Sport, na Ilha do Retiro
Jadson é o cérebro do Corinthians e terá espaço para brilhar. É com esse pensamento que Mano Menezes quer afirmar sua equipe no duelo deste domingo, às 16h, contra o Sport, pela sétima rodada do Brasileirão.
O treinador sentiu que, nos últimos jogos, o camisa 10 foi “atrapalhado” por Renato Augusto, já que ambos dividiam o setor de criação.
– Achei que a ideia de criação do último jogo ficou prejudicada por uma sobreposição de funções. Dois jogadores estavam fazendo a mesma coisa e aí falta alguém em algum lugar. Não pode faltar – disse, justificando a entrada de Romarinho para ficar ao lado de Guerrero.
Na briga por espaço, Renato vai voltar para o banco de reservas. Foi escolhido aquele que foi decisivo na maioria das partidas em que esteve em campo. Dos 27 gols em sua presença, Jadson teve participação em ao menos 13. Pelo clube, já são quatro gols e sete assistências.
Desde que estreou pelo Timão, no clássico diante do Palmeiras, no dia 16 de fevereiro, o camisa 10 só saiu derrotado de campo no revés por 1 a 0 para o Figueirense, na inauguração da Arena Corinthians, há duas semanas. Com a camisa alvinegra, são dez vitórias, quatro empates e uma derrota.
Para Mano, Jadson é o único intocável no sistema ofensivo atualmente. No início do Brasileirão, ele deixou no banco o centroavante Paolo Guerrero, hoje titular. Luciano e Romarinho já revezaram, enquanto o meia Renato Augusto ainda não conseguiu repetir o bom futebol de 2013 e não se firmou.
Após o Paulistão, o treinador trabalhou a equipe com Renato Augusto e Jadson, com dois atacantes. A ideia caiu por terra porque Renato sentiu dores no joelho e foi desfalque por alguns jogos. Agora, o esquema com dois armadores perdeu força. Petros, outro meia, tem papel importante na marcação.
Dificuldade com Ganso no rival
Ter dificuldade de atuar com outro meia não é novidade para Jadson. No São Paulo, o problema virou recorrente com a chegada de Paulo Henrique Ganso. Na época, Jadson era o principal armador e destaque do time. O então técnico Ney Franco tentou escalar o jogador aberto pela direita, para Ganso ser o cérebro, e não deu certo.
O agora corintiano também encontrou dificuldades com Paulo Autuori para render ao lado de Ganso. Enquanto isso, o companheiro começou a ganhar espaço e virou o principal articulador do setor ofensivo.
Quando Muricy Ramalho assumiu a equipe, no fim de 2013, foi clara a preferência por Ganso na armação. Jadson, que havia ficado perto de sair para a Europa, começou a perder espaço e no fim nem era relacionado pelo técnico são-paulino.
Insatisfeito, Jadson gostou da ideia de se transferir e reencontrou Mano, que o havia convocado para a Seleção Brasileira.
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