Valcke elegeu 'vilão' da organização (Foto: Vanderlei Almeida/ AFP)


Sete anos após o Brasil ser apontado como sede da Copa de 2014, Jérôme Valcke, secretário-geral da Fifa, já identificou qual é a lição número um a ser aprendida a partir da experiência brasileira.

Para o francês, os estádios privados são desgastes a ser evitados em futuras edições do Mundial. Para 2014, a Arena Corinthians, a Arena da Baixada e o Beira-Rio se enquadram neste caso.

- Isso pode suscitar problemas, é mais dificil a articulação entre as autoridades, além de que há mais problemas para definir quem tem que pagar cada coisa - explicou o dirigente, que festejou o fato de que na Rússia, próxima sede do evento, existe só um estádio privado.

A opinião de Valcke é amparada por fatos concretos, pois o modelo de financiamento e a liberação de recursos públicos para estas obras foi mais lento e cheio de entraves. A Arena da Baixada, por exemplo, esteve ameaçada de ser riscada da Copa, enquanto o estádio do Corinthians foi inaugurado oficialmente apenas na última semana.

Com uma leve alfinetada, o secretário criticou também a lentidão na aprovação da Lei Geral da Copa no Brasil:
- Já foi aprovada lá na Rússia.