Andrés Sanchez demonstrou, mais uma vez, irritação com cobertura da imprensa em relação à Arena Corinthians, que será palco do primeiro jogo oficial da equipe neste domingo, às 16h, contra o Figueirense, pelo Brasileirão. Ao assumir o atraso na conclusão das obras, o ex-presidente do clube citou o histórico brasileiro de concluir as coisas nos últimos dias, além de deixar claro sua indignação quanto à desconfiança de alguns jornalistas.

- Eu só ouço falarem que não vai ficar pronto, que é perigoso cair, mas enfim. Faltam algumas coisas, atrasou, mas brasileiro tem a cultura de deixar pronto tudo aos 49 minutos do segundo tempo, os acidentes atrasaram um pouco, estará bem melhor para domingo, para a Fifa ficará 100% pronta e, pós-Copa, faremos as alterações que serão necessarias para o Corinthians, que ficará pronta até o fim do ano - afirmou Andrés, que ao ser questionado pelo mesmo assunto na sequência, voltou a ironizar:


- Vai ter jogo? Ué, não estão falando que está tudo inacabado? Falta coisa para terminar? Falta. Faltam alguns acabamentos? Falta. Atrasou as provisórias? Atrasou. Temos de assumir as falhas, mas faz um drama como se fosse acabar o mundo, não é assim. Teremos o jogo no domingo, terá 40 mil pessoas aqui, será uma grande festa, era o sonho do corintiano, mas é o estádio de São Paulo. O Corinthians está fazendo um esforço grande para ter a abertura se não a cidade estaria fora. Para a Copa, tudo estará pronto. Tem de cobrar, tem de criticar, mas tem de ter um limite - completou.

Andrés Sanchez foi questionado sobre as ameaças do Ministério Público do Trabalho, que diz ter encontrado irregularidades nas obras das arquibancadas provisórias, que estão em fase de finalização atrás dos gols - não serão utilizadas neste domingo, quando o Corinthians receberá o Figueirense pelo Campeonato Brasileiro.

- A Fast (Engenharia, empresa responsável pelas móveis) não faz parte do escopo (gerenciamento do projeto) da obra, apesar de estar no terreno do estádio, teremos uma reunião e claro que, se tiver alguma coisa errada, temos de parar. A segurança em primeiro lugar - finalizou o ex-presidente.