Uma das poucas críticas cabíveis à nova Arena da Baixada no jogo-teste desta quarta-feira, entre Atlético-PR e Corinthians, fica para o setor da mídia. Sem cabines destinados para a imprensa, os jornalistas e profissionais de comunicação ficaram nas cadeiras do estádio, com um isolamento.

É bem verdade que os dirigentes do Atlético-PR haviam informado antes que este setor ainda não poderia ser atendido com todas as comodidades, já que as cabines não estão prontas e o o prédio da imprensa ficará pronto apenas após a Copa do Mundo. Por isso, rádios, televisões, jornais impressos e sites ficaram em um dos espaços que não estavam sendo ocupados pelos torcedores, no final do setor da Rua Brasílio Itiberê.

Na segunda-feira, o clube fez uma reunião e comunicou o fato, deixando claro que o tratamento não seria o ideal e que os jornalistas teriam certa dificuldade com a Internet e linhas de transmissão, fora não oferecer zona mista e sala de conferência. Por outro lado, a assessoria de imprensa rubro-negra manteve o procedimento padrão, entregando os press-kit, escalação e disponibilizando tomadas.

Um outro adendo para as reclamações fica para a quantidade de portões de acesso. Os torcedores presentes não tinham muitas opções, o que causou uma grande fila momentos antes da partida.