Um dos principais responsáveis pelo setor de criação do Botafogo, Lodeiro pode estar se despedindo de General Severiano. O clube estaria negociando com o fundo de investimento WDS, detentor de parte dos direitos econômicos do atleta e que deseja adquirir os 50% que pertencem ao Alvinegro. O destino, então, deve ser o Corinthians. O Atlético-MG também seria uma possibilidade.

Caso as negociações sejam bem-sucedidas, Lodeiro não vestirá mais a camisa do Botafogo. Lesionado, ele está fora da partida contra o Goiás, e viaja ainda nesta quarta-feira para se apresentar à seleção do Uruguai, para a qual foi pré-convocado. Assim, a derrota por 1 a 0 para o Bahia, no último dia 4, pode ter sido a despedida do meia.

A ideia dos investidores seria concluir as negociações durante a Copa do Mundo, agilizando a documentação para que Lodeiro se apresentasse em seu novo clube logo após o final do torneio.

O empresário de Lodeiro, Gerardo Cano, não citou nomes, mas admitiu que já recebeu propostas oficiais e deixou no ar a saída iminente do uruguaio.

"Propostas oficiais creio que já chegaram, mas é o Botafogo que tem que falar sobre o assunto. Temos dois clubes que podem fazer proposta ainda antes do Mundial", afirmou, em entrevista à Rádio Brasil.

O diretor executivo do Corinthians, Ronaldo Ximenes, não desmentiu a negociação, mas preferiu não comentar.

"Ainda é muito cedo para falar sobre Lodeiro", afirmou o dirigente, em contato por telefone com o ESPN.com.br.

Outros 'namoros'

Esta não é a primeira vez que Lodeiro se aproxima de deixar o Botafogo. Na última janela de transferências da Europa, a diretoria cogitou negociá-lo com Besiktas, da Turquia, mas a proposta de empréstimo foi descartada. No mercado nacional, o Santos mostrou interesse e chegou a entrar em contato com o Glorioso, mas a conversa estacionou.

Recentemente foi o Internacional que tentou levar Lodeiro ao oferecer alguns jogadores pouco utilizados por Abel Braga. O Botafogo mostrou interesse na volta de Jorge Henrique, mas o técnico encerrou a conversa ao não liberar o atacante.