4/5/2014 08:07
Guerrero se sente calmo e confiante após gol e conversa com Mano
Um gol muito menos relevante do que aqueles marcados no Mundial de Clubes de 2012 devolveu a alegria ao centroavante Paolo Guerrero. No final da tarde de sexta-feira, o peruano concedia autógrafos, cercado por um grupo de fãs, e falava com a mesma tranquilidade dos tempos em que ainda desfrutava do seu feito no Japão.
“Graças a Deus, o meu gol voltou a sair”, sorriu Guerrero, referindo-se à colaboração que deu na vitória por 3 a 0 sobre o Nacional, na Arena da Amazônia, pela Copa do Brasil. “Eu estava ajudando o time, mas não vinha conseguindo marcar. Fiz isso agora, o que me permite ter mais calma e confiança até na hora das finalizações”, completou.
Durante o período em que não conseguia mais disfarçar a sua impaciência com o jejum de gols – ele não anotava desde o 1 a 0 sobre o Paulista, ainda pela segunda rodada do Estadual –, Guerrero chegou a conversar com o técnico Mano Menezes para reencontrar a paz. “Na minha cabeça, só estava trabalhar, trabalhar e trabalhar. Eu queria mostrar ao professor Tite – ou melhor, ao professor Mano – que estava aqui para ajudar o time”, contou, confundindo-se.
Mano chegou a deixar Guerrero na reserva do novato Luciano. Depois, apesar de ainda querer a contratação de mais um centroavante, passou a enaltecer o fato de o peruano atuar como pivô. “Conversei com o Mano e perguntei o que ele queria de mim em campo. Foi uma conversa tranquila, para eu saber o que ele queria que eu fizesse”, disse.
Guerrero agora voltou a se posicionar como titular absoluto do Corinthians, preocupado em formar uma boa parceria com Romarinho ou mesmo com Luciano. “Os dois têm qualidades diferentes. O Luciano é um canhoto com uma parte técnica muito boa.
O Romarinho é um atacante de mais habilidade, rápido. Trato de me entrosar com os dois, até porque nunca sabemos o dia de amanhã”, comentou.
O centroavante terá a companhia de Romarinho diante da Chapecoense, neste domingo, na Arena Condá – já sem sentir a responsabilidade de ser decisivo com gols. “Antes de tudo, estou aqui para ajudar. O importante é o Corinthians ganhar, e não o Paolo Guerrero. Por isso, tanto faz quem vai marcar os gols”, discursou.
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