Ayrton Senna, imponente, de pé ao lado da Williams, em Ímola. A cena que todos queriam naquele 1º de maio de 1994 é a primeira que você vê vinte anos depois, na inauguração do Museu Checco Costa, batizado com o nome do fundador do autódromo Enzo e Dino Ferrari.
Os fãs que comparecem ao “Ayrton Senna Tribute”, evento de quatro dias em memória ao piloto brasileiro, morto no circuito, podem ver, em primeira mão, diversas relíquias do tricampeão mundial de Fórmula 1: dentre os objetos expostos estão carros históricos, fotos raras e itens pessoais.
São dois andares de exposição. No primeiro deles, além de uma Williams modelo 1993 com a pintura de 1994, há réplicas de todos os capacetes usados na Fórmula 1 e miniaturas de praticamente todos os carros que ele guiou na vida, com destaque para os karts da adolescência, os carros de Fórmula Ford (categoria de base), a Penske de Emerson Fittipaldi (que testou em 1993), a Williams do primeiro contato com um F-1 (1983) e até a Brabham de Nelson Piquet (que testou em 1983).
Além disso, há as motocicletas Ducati que Senna ajudou a projetar, além de modelos de bicicleta que lançou com sua marca.
Subindo as escadas rodeadas de fotos tiradas por Keith Sutton, seu grande amigo e fotógrafo oficial, chegamos ao segundo andar, um amplo salão para encantar qualquer fã do tricampeão. Lá estão expostos o kart da infância, réplicas da McLaren MP4/6 (1991) e MP4/8 (1993), a Lotus 99T (1986), os Fórmula Ford 1600 e 2000, o carro de Fórmula 3 e a Mercedes sedan da vitória da corrida de estrelas de Nurburgring (1984).
Ao fundo, paineis gigantes com fotos da infância, do arquivo pessoal da família. Há também itens pessoais do piloto, como as últimas roupas que usou em Angra dos Reis em 1994, além de luvas, bonés, o troféu da vitória do GP do Brasil de 1993 e até um capacete autografado por ele com o escudo do Corinthians, seu time de coração.
Em uma projeção na parede, os fãs do brasileiro podem deixar suas mensagens de qualquer canto do mundo, escrevendo no Twitter a hashtag #ImolaAyrton. Na saída, uma homenagem a Michael Schumacher, que segue internado na França desde o acidente de esqui no fim do ano passado. Há fotos do alemão segurando um capacete de Senna, além de um capacete e um macacão de quem poderia ter sido mais um grande rival nas pistas.
Nesta semana em que completam-se 20 anos do adeus a Ayrton Senna, o GloboEsporte.com apresenta matérias especiais e entrevistas exclusivas em homenagem ao ídolo brasileiro, além de cobertura "in loco" do "Ayrton Senna Tribute 1994/2014”, evento de quatro dias que está sendo realizado em Ímola em memória ao tricampeão.
Na abertura da programação, mais de 20 mil fãs compareceram ao circuito italiano para homenagear o saudoso piloto. Fique ligado e confira tudo em nossa página especial “Senna para Sempre”.