1/5/2014 11:15

Nacional-AM 0×3 Corinthians: festa do povo!

Nacional-AM 0×3 Corinthians: festa do povo!
Copa do Brasil é isso aí. Na primeira e segunda fase, quando jogamos contra equipes menos tradicionais, se ganharmos bem não fizemos mais do que a obrigação; se empatarmos ou perdermos o time não presta para nada.

Pois bem: vencemos. Mas não serei chato ao ponto de dizer que foi só a obrigação.

Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Logo no início deu para notar que o Naça não seria páreo para o Coringão. Nem mesmo a empolgação serviria para ajudar os manuaras que, sem surpresa alguma, eram minoria absoluta no estádio. A Arena da Amazônia, linda por sinal, foi tomada por corinthianos da região norte do País. Um prêmio para quem esperou quase vinte anos para receber o time em sua cidade.

E nesse tom, nossa equipe foi dosando o ritmo no forte calor para estabelecer a diferença de dois gols sem grandes dificuldades.

Primeiro, jogada ensaiada em cobrança de falta executada muito bem por Jadson e Cleber. Acho importante que o gol tenha sido marcado dessa forma. Apesar da fragilidade do adversário, acertar jogadas que são treinadas é fundamental para que o time tenha confiança no futuro para executá-las em jogos de maior dificuldade.

Mas não mais importante que Guerrero tirar a zica.

Quase 100 dias. É muito tempo. No domingo, passado arrisquei dizer que ele não mais servia para o Corinthians. Não sei se fui injusto, exigente demais ou se estou enxergando mais do que vocês. Sei toda a importância dele em nossa história, inclusive pedi paciência com ele ano passado e no começo dessa temporada.

Mas ele fez, ao melhor estilo centroavante. Esperto, no rebote, de bico, sem goleiro. É gol igual, tem o mesmo valor dos outros.

Vantagem conquistada, intervalo e o pensamento que garantiríamos uma goleada na segunda etapa.

Mas aí o time resolveu dormir e o adversário cresceu. Tomamos algo parecido com uma pressão por alguns instantes, mas a ruindade não deixou um milagre acontecer. Nos seguramos e tivemos a chance de marcar o terceiro quando Romarinho bateu de fora da área e RoJAIRO Ceni engoliu um peru para frangueiro nenhum botar defeito.

3 a 0, classificação garantida, uma semana livre antes da estreia na Arena e vamos que vamos.

A Ayrton Senna, ídolo supremo, meus sinceros sentimentos. Sequer consigo escrever algo sobre ele agora.

Afinal, estou escrevendo um livro sobre ele. Não vou gastar meu repertório agora =)

Mas sobre o jogo, por fim, não foi mais do que a obrigação.

Foi a festa do povo, a vitória do Corinthians, nos braços de sua torcida, em Manaus. E isso vale muito.

Agora esperamos o vencedor de Bahia x América-MG. A terceira fase será disputada a partir de 23 de julho.

VAI, CORINTHIANS!


________________________________________________________________________________

MINHA AVALIAÇÃO DOS JOGADORES

Cássio – No primeiro tempo, ainda que tenha sido anulado, tomou um gol saindo ridiculamente. No restante do jogo fez as defesas sem grandes dificuldades.

Fágner – Eu venho me trabalhando para tentar confiar nele, dar uma força, mas está complicado. Se contra o Nacional, com todo respeito, ele perde todas, vai ganhar de quem e contra quem?

Gil – Não teve muito trabalho. As chances do Nacional, na maioria, foram de fora da área. Em um dos gols anulados dos manauaras, mal anulado, falhou junto com seu companheiro.

Cléber – Tal qual Gil, mas marcou um bonito gol. É bom de cabeça o cara, viu? Há tempos não tínhamos um assim.

Uendel – Irreconhecível. Não jogou absolutamente nada.

Ralf - Apareceu mais dessa vez. Mais aceso, ajudando no apoio, firme na marcação.

Bruno Henrique – O melhor em campo na minha opinião. Marcando forte, ajudando o ataque, tomando a bola e dando o chute que originou o segundo gol.

Petros – Mais uma boa partida. Presente em todas as jogadas. Saiu cansado.

Jadson – Boa assistência para o primeiro gol, alguns bons passes, mas ainda abaixo do que vinha apresentando.

Luciano – Não gostei. Me pareceu disperso.

Guerrero – Tirou a zica e isso é muito importante. Que possa melhorar.

Romarinho – Em um momento de aperto, arriscou e deu sorte. Peruzaço. Tem sorte quem arrisca.

Guilherme – Suou.

Zé Paulo – Também tentou algo, mas sem sucesso.

Mano Menezes – Conseguiu guiar a equipe ao objetivo, mas a apatia do início do segundo tempo é preocupante. Não é a primeira vez.



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