28/4/2014 08:27
Sheik vs Mano Menezes: direção do Corinthians não sai em defesa de treinador.
Emerson Sheik bateu uma vez. Bateu duas. E neste domingo, após a vitória de 2 a 0 do Corinthians sobre o Flamengo, no Pacaembu, enfim, teve a resposta de Mano Menezes. No meio de um tiroteio que cada um dos lados coloca o caráter do outro em dúvida, o Corinthians, para onde o atacante emprestado ao Botafogo, a princípio, teria de voltar no fim do ano.
Mesmo com as fortes palavras trocadas através da imprensa, a diretoria alvinegra prefere não tomar nenhuma posição pública e sairá em defesa de seu treinador.
"Em momento nenhum, ele (Sheik) denegriu ou falou sobre a instituição Corinthians. Se tivesse falado, então, teríamos que adotar uma outra postura. Como ele falou de uma pessoa, no caso, o nosso técnico, não vou comentar, não tenho o que comentar sobre isso, o Corinthians não vai comentar nada a respeito da declaração dele. Ele entende melhor o que falar da vida dele e arca com as consequência do que diz", afirmou o diretor de futebol Ronaldo Ximenes, em entrevista à Rádio ESPN.
Em entrevista ao programa Esporte Espetacular, da TV Globo, e à Rádio Mix, nos últimos dias, Emerson Sheik desabafou contra a sua saída do Parque São Jorge e a falta de diálogo com o ex-treinador da seleção brasileira.
Mesmo com contrato até julho de 2015, ele nunca mais trabalhar com Mano.
"A direção foi perfeita, profissional, amiga e, nos momentos em que mais precisei, eles estavam presentes. Mas acho que tem que ter honestidade de chegar, falar com a pessoa, ser claro. Seria chegar e ter uma conversa franca: não quero, passou e me emprestar para um clube. Sou adulto, estou nessa há muito tempo. Faltou isso para ele. É um cara que eu não quero trabalhar nunca mais, não agrega nada", afirmou.
Em entrevista coletiva neste domingo, o comandante alvinegro respondeu. "Não tive a infelicidade de assistir (o programa), mas como notícia ruim chega rápido, estou sabendo. Em relação às opiniões dele, sinceramente não tenho interesse, não me atingem, não estou preocupado. Ele que siga a vida dele. No futebol a bola é redonda e na frente as coisas clareiam para saber que tem caráter, quem é melhor.
Até mesmo o presidente Mario Gobbi acabou envolvido no bate-boca público entre seus funcionários.
"Não é (um filho rebelde), eu quero que Deus abençoe o Emerson Sheik, que Deus dê a ele luz e sabedoria, que ele volte a jogar o futebol que jogou na Libertadores. Tenho certeza que ele vai dar ao futebol brasileiro o que o torcedor quer e o corintiano viu. Em janeiro, o Emerson tem que se apresentar de volta ao Corinthians e eu espero que ele retorne com um cabedal com um rol de partidas feitas no mesmo técnico e físico que ele fez na Libertadores que vencemos", disse.
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