Após estrearem no Brasileirão com empates por 0 a 0, Corinthians e Flamengo se enfrentam neste domingo, no Pacaembu, às 16h (de Brasília), passando por ajustes, na opinião do comentarista Wagner Vilaron. O jornalista aposta que, diante da sua torcida, o Timão será mais ofensivo que na sua estreia, quando empatou com o Atlético-MG, em Uberlândia.
- Dentro de campo, são duas potências que não atingiram ainda tudo que podem fazer. Espera-se mais dos dois, que estão passando por ajustes. O Corinthians deve partir para o ataque, o Paolo Guerrero vai ser novamente titular. Ele melhorou muito a equipe contra o Atlético-MG - afirmou o comentarista, no "Troca de Passes".
Vilaron lembrou ainda que este será o último jogo do Corinthians no Pacaembu, antes da inauguração de seu estádio próprio estádio, em Itaquera. Assim, o comentarista aposta que os paulistas buscarão a vitória. E, assim, o Flamengo pode se beneficiar nos contra-ataques.
- O Flamengo justificou o empate sem gols com o Goiás dizendo que o Goiás jogou muito fechadinho. Será que diante do Corinthians, nesse ambiente de festa, em casa, tendo que partir para cima, o Flamengo vai se sentir mais confortável, mesmo contra um adversário mais qualificado?
O comentarista Edinho concorda e espera que o Flamengo encontre mais espaços diante do Corinthians do que teve contra o Goiás, há uma semana.
- O Flamengo vai poder usar sua característica principal. O Flamengo é um time de velocidade, de contra-ataque, de transição rápida. O Flamengo também precisa ter o poder de articular, de envolver o adversário, e não tem. É um time que erra muitos passes. E uma equipe fechada, como foi o Goiás, cria dificuldades. Acredito que, contra o Corinthians, a velocidade do Flamengo pode até prevalecer.
O duelo entre Corinthians e Flamengo também marca o reencontro do técnico Mano Menezes, hoje no Timão, com o Rubro-Negro, que comandou no ano passado. Para o comentarista Carlos Eduardo Lino, no entanto, a saída polêmica do treinador do clube da Gávea não é motivo para animosidade em campo.
- São besteiras que o futebol cria. Foi uma decisão profissional que o Mano tomou. Assim como os dirigentes demitem os treinadores, o técnico também tem direito de achar que é o momento de ele sair. A gente ainda tem dúvidas sobre o que realmente aconteceu, mas que o Mano tinha todo o direito de sair, tinha.