10/4/2014 11:52
Abalado por assalto, Rivaldo abre empresa de bilndagem de carros em São Caetano.
Aposentado dos gramados agora divide suas atividades entre a presidência do Mogi Mirim e a firma no ABC paulista
O medo e a insegurança de viver nas grandes cidades motivou o ex-jogador Rivaldo a investir numa empresa de blindagem de carros em São Caetano. Ele conta que desde 1994, quando foi assaltado em São Paulo, cultiva o sonho de ter uma empresa do ramo. Agora, aos 41 anos e com o fim da sua carreira como jogador, ele pode se dedicar tanto à empresa como ao Mogi Mirim, time que preside desde os tempos de atleta.
“A carreira de jogador é curta e chega uma hora que você tem que pensar lá na frente, no futuro dos seus filhos e netos e, também, encontrar uma atividade que te dê prazer na rotina. Escolhi o segmento de blindados porque adoro carros, como todo homem. E, é claro, por causa dos bons ventos do setor de blindagem”, disse Rivaldo.
O ex-jogador conta que em 1994, quando jogava no Palmeiras, foi assaltado, e o crime não se consumou apenas porque o bandido o reconheceu. Mesmo assim, o susto foi muito grande.
“Sofri um assalto em 1994 e fiquei bastante abalado, tanto que comecei a usar apenas carros blindados. Na época, um dos assaltantes me reconheceu e desistiu. Este tempo todo fui gostando cada vez mais do ramo e sempre incentivava meus amigos a usarem carros blindados também”, disse. “Acredito que a blindagem é uma estratégia muito eficiente para quem quer proteger sua família da violência”.
A empresa foi estabelecida em outubro do ano passado. A ideia surgiu enquanto Rivaldo defendia o São Caetano. “O projeto coincidiu sim com o período que joguei no São Caetano e pude conhecer melhor a região. Por enquanto não há projetos de expansão. Segundo ele, as pessoas em quem confia a empresa o ajudam a poder conciliar bem as atividades com as atribuições como presidente do Mogi Mirim.
“Além da R10, tenho outros negócios, em outros setores, e por isso não consigo participar tão ativamente. Tenho reuniões periódicas para acompanhar tudo, mas minha estratégia é confiar em pessoas competentes para tocarem cada negócio”, comentou.
Evangélico fervoroso, Rivaldo diz que sua experiência no Mogi Mirim o ajuda e estabelece a égide dos “5 D’s” no seu trabalho. “Com certeza, não apenas como administrador, mas também toda minha experiência como atleta. Nas minhas empresas emprego cinco “D”: Dedicação, Determinação, Dom, Decisão e, o principal, Deus”, disse.
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4644 visitas - Fonte: iG São Paulo
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