6/4/2014 07:47

Cássio: 'Nós temos de ser temidos na arena'

Cássio: 'Nós temos de ser temidos na arena'
Poucos jogadores do Corinthians entendem tanto sobre como impor respeito ao adversário quanto o goleiro Cássio. Basta perguntar ao ex-vascaíno Diego Souza ou a todo time do Chelsea. O gigante de 1,95 m se acostumou a assustar os adversários no Pacaembu. E quando o Itaquerão ficar pronto, essa pressão tende a aumentar.

Assim como todos os torcedores alvinegros, Cássio também está ansioso para disputar uma partida no palco de abertura da Copa do Mundo. Para ele, toda a nação deve sentir o mesmo. Já nos adversários, o sentimento tem de ser totalmente o oposto.

“Vai ser uma casa com a imponência do Corinthians. Temos de ser fortes em casa, temidos, quase imbatíveis. Temos de ser uma equipe que os adversários venham para o estádio sabendo da dificuldade que encontrarão para vencer”, afirmou o camisa 12 em entrevista concedida ao DIÁRIO.

Ele e seus companheiros já tiveram um contato com a nova casa. No dia 15 de março, o elenco alvinegro fez o primeiro treino no Itaquerão e muitos deles se impressionaram com o que viram.

“A primeira impressão foi muito boa. O elenco todo ficou muito feliz com o resultado. Só de saber que poderemos inaugurar, jogar a primeira partida do estádio... É muito legal. A gente está ansioso para que esse dia chegue logo”, disse Cássio.

GRAMADO/ A principal novidade no estádio corintiano é o campo. A grama de inverno torna o jogo mais rápido e dinâmico, dificultando ainda mais a vida dos zagueiros e goleiros. Cássio já fez um primeiro trabalho na grama da arena e não tem medo da mudança.

“O gramado é diferente, mesmo. A grama é baixinha e rápida, mais parecida com a da Europa. Mas, treinando com frequência e jogando lá mais vezes, vamos nos adaptar. E tem outra coisa: o gramado é bom! Difícil é jogar em gramado ruim”, brincou.

Seja com Elias, Rafael Sobis ou qualquer outro jogador, ao que tudo indica, o maior reforço corintiano para o Brasileiro está em Itaquera, só esperando a data de sua estreia.

Goleiro espera por um 2014 livre das contusões
Cássio teve um ano de 2012 sensacional, com muito destaque nos títulos da Libertadores e do Mundial de Clubes. Em 2013, contudo, os motivos para se lamentar foram maiores. Jogou só 49 das 75 partidas da equipe. Tudo por causa das lesões.

“O ano passado foi atípico para mim. Tive muitas lesões. Foi anormal. Nos outros anos da minha carreira, nunca tive tantos problemas. Mas agora é pensar no futuro e fazer uma boa sequência em 2014”, afirmou.

Para que isso aconteça, o camisa 12 conta com a total confiança do técnico Mano Menezes. “Fiz por merecer ser titular do Corinthians. Trabalhei forte e me dediquei para chegar onde estou”, comentou o goleiro.

ENTREVISTA:

DIÁRIO_ Você fez parte do momento mais vitorioso da história do Corinthians e, agora, viveu a eliminação no Paulista. É difícil passar por isso?
CÁSSIO_ Foi inesperada a eliminação, né? É raro ficarmos tanto tempo sem jogar, mas é o que temos para hoje. Vamos nos focar, trabalhar bem e tentar chegar com boas condições ao Campeonato Brasileiro.

As mudanças no elenco prejudicaram a equipe?
Muitos jogadores passaram por aqui e foram campeões, outros chegaram e também são vitoriosos. Vai começar um novo ciclo e ele será muito vitorioso. Todos têm de saber que estamos no mesmo barco.

Essa parada é ruim para os jogadores. Para os goleiros, acaba sendo pior?
É um pouco pior, sim. Jogadores perdem ritmo também, mas o treino deles tem mais intensidade. Nós ficamos muito com o preparador de goleiros (Mauri Lima). Mas, pelo menos, estamos conseguindo treinar bastante, coisa rara no Brasil.

Essa parada é ainda pior por interromper sua sequência?
Infelizmente tive uma lesão no começo da temporada e, na recuperação, tive outra. Mas voltei e fiz uma sequência boa. Não queria essa parada agora.

Qual o ponto positivo dela?
Conseguimos um raro mês de folga. Claro que não é de descanso, porque a gente treina ainda mais, mas podemos cuidar da parte física e ficarmos preparados para o Brasileiro.

Corinthians, Palmeiras e São Paulo saíram cedo no Paulista. Os pequenos estão melhorando ou os grandes, piorando?
Acho que os menores deram uma crescida. No Paulista, tem muitos jogadores que já passaram pelos grandes e vão atuar no interior. O Paulista é muito visto. Tem jogador que troca um ano de contrato em clubes de outros estados só para jogar o Paulista. Nos outros estaduais, é difícil um pequeno chegar.
O time também vai parar durante a Copa. É tempo demais sem jogo em um ano?
O problema é que essa parada atual foi inesperada. A da Copa a gente já sabia que viria. Mas fazer o quê? É pensar na frente e trabalhar com o que temos.

Você esteve no grupo da seleção, mas as lesões o atrapalharam. Vai ser duro ver a Copa pela TV?
Não é dolorido, não. Os goleiros chamados merecem estar na seleção. Claro que eu gostaria de estar lá, mas não estou. Vou torcer muito pelo Brasil.

Pensa em ir para o estádio?
No estádio é muito cheio, prefiro reunir os amigos e assistir aos jogos em casa.


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4551 visitas - Fonte: diariosp.com.br

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