4/4/2014 16:41
Esperteza de Sheik + burrice/medo da diretoria = prejuízo do Corinthians
Não vou falar da possibilidade de Emerson Sheik ir para o Botafogo nem da engenharia financeira que colocaria isso em prática. Vou falar de como isso aconteceu, refrescar a memória da maioria das pessoas.
Julho de 2013. Faltavam cerca de dez dias para a decisão da Recopa Sul-Americana contra o São Paulo. Possibilidade de mais um caneco internacional, diante de um grande rival, jogo no Pacaembu, ingressos esgotados, vitória no primeiro jogo fora de casa…o troféu precisava ser levantado!
Foi então que surgiram os interesses de Vasco e Flamengo na contratação de Sheik. Coincidência ou não, surgiram. Nesse momento, mesmo faltando SEIS MESES PARA O TÉRMINO do contrato, começa uma pressão do jogador pela renovaçao, com direito a recados velados em redes sociais, com tags do tipo #Respeito #História #Títulos, etc.
A decisão da Recopa, com todos aqueles ingredientes citados acima, vai chegando. O cerco à diretoria aumenta. O jogador, com quase 34 anos, pedia mais dois anos. Os dirigentes, ressabiados, ofereciam mais um.
O confronto com o São Paulo estava cada vez mais perto e a pressão aumentava no CT. A diretoria, diante disso, tinha dois caminhos:
1) Renovar com Emerson e ter o jogador em campo para decidir contra o São Paulo, ficando um possível fracasso apenas para jogadores e comissão técnica;
2) Não renovar com Emerson e, diante de um insucesso contra o rival, se tornar a principal vilã caso o jogador decidisse não entrar em campo;
Com medo, a diretoria renovou. Mesmo sabendo que Emerson já não rendia a mesma coisa, usou o argumento de “1 ano e seis meses é um meio-termo, não era o que a gente queria, mas também não era o ele queria” e o vínculo foi estendido.
Emerson não brilhou na decisão, mas o Corinthians foi campeão e não se falou em erro ou acerto na renovação. Porém, dali em diante, o que se viu foi um atacante sempre em má fase e dando dores de cabeça aos dirigentes fora de campo. Gol? Quase nenhum. O último faz mais de oito meses…
Neste momento, o que a diretoria faz é tentar consertar uma burrice cometida por ela mesmo em julho do ano passado. Na ocasião, faltou pulso firme para dizer: “Emerson, você ainda tem seis meses de contrato, não há necessidade de renovar nada agora”.
Pagar só metade do salário com ele no Botafogo não diminuiria o erro cometido lá atrás. Emerson foi bastante esperto e soube usar o momento ideal para forçar a renovação, que foi um erro cometido pela diretoria. Ponto e acabou.
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