3/4/2014 13:17
Após reunião, visita definirá volta das obras na Arena Corinthians.
Superintendência do Ministério do Trabalho e Fast Engenharia se reúnem para acertar medidas de segurança e órgão fará fiscalização no estádio
A Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego e representantes da Fast Engenharia, empresa responsável pela montagem das arquibancadas provisórias da Arena Corinthians, se reuniram por cerca de uma hora na manhã desta quinta-feira, em São Paulo, para tratar sobre as medidas de segurança que serão tomadas para o retornos das obras no local, suspensas após a morte do operário Fábio Hamilton da Cruz, no último sábado.
Apesar do encontro ter sido considerado produtivo, a volta do trabalho nos setores norte e sul do estádio só acontecerá após a liberação da Superintendência, que fará uma nova fiscalização na tarde desta quinta-feira no local. Só a partir desta visita será possível definir quando as obras recomeçarão.
Na reunião, a Fast se comprometeu a melhorar a segurança, com algumas medidas exigidas pelo órgão, como: colocar guarda-corpos, aumentar a quantidade de cabos longitudinais, deixar um técnico de segurança em cada andar desse espaço da obra e incrementar a segurança coletiva, com a colocação de torres móveis com bandejas de segurança e/ou colocar redes de segurança.
De acordo com Luiz Antonio de Medeiros, superintendente do Ministério do Trabalho, as obras no local só voltarão quando houver total garantia da segurança dos funcionários. Ele acredita que até segunda-feira isso poderá acontecer.
- Continuam paradas as obras. Avançamos bastante nessa reunião, a tendência é a retomada em curto prazo, acho que até segunda-feira resolve. Dependendo desta fiscalização, eu saio otimista.
Existe boa vontade de empresa, mas os técnicos têm de ver e ser convencidos que não há risco de morte. Não vamos liberar se não houver garantia de que não há mais riscos aos trabalhadores - disse ele.
O advogado da empresa responsável pelas estruturas temporárias da Arena Corinthians acredita que não houve falha da companhia e lamentou o acidente com o operário morto.
- A empresa vê como uma tragédia lamentável, mas não se sente responsável de ter falhado ou não ter dado a segurança necessária. O que era exigido pela lei, a empresa tinha. Esses são incrementos, são feitos para aumentar a segurança e garantir ainda mais isso para os trabalhadores - disse David Rechulski, advogado da Fast.
A montagem das estruturas provisórias estão paradas, mas o restante da obra segue em funcionamento. A expectativa da entrega é para o dia 15 de abril. A Fast e o MTE esperam não mudar o cronograma por conta das paralisação.
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