Apesar de não ver seu time classificado para a semifinal do Campeonato Paulista, a corintiana Gabrielle Volpi quer que o Palmeiras seja derrotado neste domingo pelo Ituano. Seria um comportamento normal para uma torcedora alvinegra. Mas, além de torcer pelo Timão, Gabrielle é nascida em Itu, localizada há 90 km da capital, e foi eleita a Gata do Ituano, time pelo qual torce desde criança também. Para ela, a vitória do Galo de Itu terá um gostinho duplo de felicidade.

– Sempre torci pelos dois, desde pequena meu pai me levava no estádio para acompanhar os jogos. Mas, como ele era mais apaixonado pelo Ituano, por sermos da cidade, eu acabei também tendo esse apego pelo Galo. Como corintiana, eu nunca vou torcer pelos os rivais, como o São Paulo e o Palmeiras. Então, esse jogo contra o Ituano terá um gostinho duplo em caso de vitória. Porque, além de ver o Palmeiras desclassificado, eu vou ter o meu time de coração, que representa a minha cidade, na final – afirma a musa do Ituano.

Gabrielle sabe que o Galo de Itu terá pela frente um confronto muito difícil neste domingo, ainda mais por ser entre as equipes que têm as defesas menos vazadas da competição. Ela acredita que a partida será truncada, mas, no fim do jogo, o Ituano conseguirá a vitória e a da vaga para a final do Paulistão.
– Eu não acredito que esse jogo vá para os pênaltis. Eu aposto em uma vitória sofrida, no fim do jogo, com gol do Anderson Salles – diz a musa, que acompanhar o jogo direto do estádio.



Apesar de torcer e acreditar no Ituano, Gabrielle também tem consciência da qualidade da equipe do Palmeiras e das dificuldades que o Galo encontrará em campo ao enfrentar uma equipe com jogadores que se destacam individualmente. Ela garante que, em caso de derrota, a felicidade por ver a sua equipe de coração chegar em uma semifinal do Paulistão continuará.

–Mas caso não vença, não tem problema, eu já estou feliz com o resultado que eles conquistaram. O Ituano mostrou que tem capacidade e qualidade de ir longe e eu tenho muito orgulho do meu time e de ainda poder representá-los como sendo a musa da equipe – finaliza.