27/3/2014 09:39
Meia usa seleção alemã como exemplo para a reformulação de Mano.
O meia Renato Augusto gosta de basear as suas opiniões com as experiências que teve a serviço do Bayer Leverkusen, entre 2008 e 2012. Ele já notou diferenças gritantes entre as pré-temporadas brasileira e europeia, semelhanças do gramado da arena do Corinthians em Itaquera com os campos do exterior e entre as estruturas oferecidas no CT Joaquim Grava e no futebol da Alemanha. Até mesmo a seleção daquele país serve de referência para o jogador.
Ao falar sobe as dificuldades que o Corinthians enfrenta em meio à reformulação do elenco campeão mundial em 2012, Renato Augusto não hesitou: “Todas as renovações são complicadas. Quando cheguei à Alemanha, a seleção deles estava passando por isso, sendo criticada. Hoje, os seus jogadores de 23, 24 anos são top no mundo. É claro que existem altos e baixos, até pela pouca idade, então é preciso ter paciência. Só o futuro dirá se o Corinthians fez certo ou não”.
Reforço corintiano na temporada passada, Renato Augusto conviveu com a maioria dos campeões mundiais e também com os jogadores introduzidos na equipe mais recentemente, sob o comando de Mano Menezes. “A diferença está na cabeça de cada um. Antes, tínhamos atletas mais rodados. Agora, eles são mais jovens, mesclados com os experientes. A idade pode pesar um pouco em alguns momentos, tanto para o lado negativo quanto para o positivo”, analisou.
Aos 26 anos, Renato Augusto acredita que já tem rodagem suficiente para ajudar os novatos do Corinthians. Ainda mais porque contará com mais um longo período de preparação para o segundo semestre de 2014, após a eliminação precoce no Campeonato Paulista e a classificação antecipada no Campeonato Brasileiro.
“Já que teremos essa pré-temporada forçada, vamos procurar dar alegrias aos torcedores. Posso comparar com que vivi na Alemanha, em que fazia dois meses de pré-temporada, algo inédito no Brasil. Aqui, temos pouco mais de dez dias”, voltou a diferenciar.
Com muito mais de dez dias, Renato Augusto espera que a reformulação promovida por Mano Menezes já motive efeitos alemães no Corinthians do Campeonato Brasileiro. “No ano passado, começamos mal porque vínhamos de uma sequência de jogos impressionante e tínhamos mais da metade do grupo com idade avançada. Isso pesa. Melhoramos agora, mas só o início do Brasileiro mostrará se realmente crescemos ou não”, concluiu o ex-atleta do Bayer Leverkusen.
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