17/3/2014 11:40
Andrés e construtora descartam alambrado na Arena Corinthians
Invasão ao CT no mês passado preocupa, mas não muda planos de novo estádio. Intenção é aproximar torcedor – acústica ajuda a formar caldeirão
A proximidade entre as primeiras cadeiras e o gramado da Arena Corinthians chamou a atenção de quem treinou lá no sábado, dia da estreia do time profissional em seu novo estádio. Sem nenhuma divisória, o torcedor mais próximo fica a cerca de nove metros do campo, o que pode fazer da nova casa corintiana um caldeirão. Por outro lado, parte da diretoria do clube se preocupa com possíveis protestos em fases menos prósperas.
Responsável pelas obras da Arena, o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, voltou a descartar qualquer possibilidade de instalação de divisórias ou alambrados no estádio. O dirigente entende que a mudança de cultura e a conscientização são o melhor caminho para evitar problemas na nova casa.
- Tem uma ala que quer isso (alambrados), mas sou contra. Seria a mesma coisa do mal vencer o bem. Acredito na educação do povo, que aqui vai ser muito bem tratado. Se um dia colocarem grades aqui, não venho mais ao jogo – disse Andrés.
A construtora Odebrecht também não trabalha com esta possibilidade, que nunca constou no projeto original da Arena. A invasão ao CT do Corinthians no início de fevereiro gerou preocupação em diretores do clube.
Por outro lado, a proximidade do gramado já trouxe o efeito desejado pelo Corinthians. No sábado, cerca de 300 operários da obra foram alocados nas arquibancadas e se tornaram espectadores privilegiados da estreia do time no estádio. A cada toque na bola dos jogadores, a euforia e os gritos ganharam força, notada por quem estava em campo.
- Era pouca gente, quero ver quando o estádio estiver lotado. Mas deu para perceber que a acústica é diferente – falou o volante Ralf.
A entrega da Arena está prevista para o dia 15 de abril. O Corinthians planeja fazer quatro a oito testes no local, entre jogos oficiais e amistosos, até a entrega para a Fifa. A entidade máxima do futebol vai fazer adaptações e estruturas temporárias para a Copa do Mundo, que serão retiradas após o término da competição. O Corinthians terá de bancar tais estruturas.
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