O Corinthians ainda vai tentar negociar para ficar por mais tempo, além da Copa do Mundo, com as arquibancadas temporárias, instaladas especialmente para cumprir as exigências da Fifa de um estádio para 68 mil lugares.
De acordo com o ex-presidente Andrés Sanchez, a ideia é deixar as estruturas por pelo menos um período de seis meses.

"A gente vai ver isso ainda. Pode ser que fique mais seis meses, um ano, um ano e meio. Vamos negociar depois. Tem de pagar aluguel, mas pelo menos um pouco a mais deve ficar", afirmou o dirigente.

Os 20 mil lugares a mais foram bancados pela Ambev e ainda não terminaram de ser colocados. A diferença entre as cadeiras projetadas e as temporárias, no entanto, é quase imperceptível.

"Eu sei que vocês não vão escrever isso, mas esse estádio foi pensado para 70 mil lugares. Se a gente precisar ou quiser mais, vamos crescendo aos poucos, coloca mais, depois mais", completou Sanchez.

Com 48 mil espaços "de verdade" dentro da arena, o Corinthians deve receber alguns eventos-teste antes do dia 15 de abril, data combinada de entrega para a Fifa. As experiências devem ser abertas para um número reduzido de pessoas, cerca de 5 mil ou 10 mil torcedores.

Neste sábado, o time do Parque São Jorge realizou seu primeiro treino dentro de casa, depois de 104 anos esperando por um estádio.