Desde o anúncio e começo das obras do estádio do Corinthians muito se fala sobre qual empresa irá adquirir os "naming rights" da futura casa do Timão. O próprio Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e responsável pela construção da Arena Corinthians tomou as rédeas da situação, mas a poucos meses do início da Copa o estádio continua sem ser batizado.
Segundo o dirigente, as empresas internacionais têm receio de fechar a negociação. "Ainda não concluímos nada, estamos negociando... É complicado por ser uma coisa nova para o Brasil, as empresas de fora têm receio. Mas enquanto não é comercializado o nome é Arena Corinthians, não Itaquerão", disse Andrés em entrevista ao repórter Leandro Quesada no programa Esporte Notícia, da Rádio Bandeirantes.
O Corinthians avalia que os "naming rights" do estádio sejam de R$ 400 milhões por 20 anos.
A Arena, sede de seis jogos da Copa, terá capacidade para 69.160 lugares. São 48 mil assentos convencionais e 21.160, exigidos pela Fifa para a abertura da Copa do Mundo, que deverão ser removidos após o término do Mundial.
O investimento de R$ 37 milhões foi feito por um grupo formado pelo Estado de São Paulo com a Odebrecht e a Ambev.
"Esse gasto o Corinthians não vai bancar e eu falo isso desde o começo.
O Corinthians tem as arquibancadas, já as provisórias a Ambev assumiu perante o Governo e busca outros patrocinadores para reunir o valor, assim como o clube também está a procura. Até o final do mês isso será resolvido", concluiu.
Quanto ao impacto que o novo estádio trará para o torcedor Alvinegro acostumado à assistir ao Timão no Pacaembu, Andrés explica que "o padrão e acabamento em todos os setores são iguais. Arquibancadas, setor VIP, camarote. O que será melhor é a condição para todos os torcedores se locomoverem, ir ao banheiro, os serviços. O que muda é que quem pagar mais caro terá serviços melhores e quem pagar menos, terá menos serviços".
O ex-presidente do clube também comentou sobre a disposição das torcidas organizadas. "Vamos fazer como os órgãos públicos exigem, determinar o lugar das organizadas. O que eu acho uma discriminação, é ridículo, cada um deveria ter o direito de comprar o ingresso e sentar onde quiser", continuou.
Inauguração
A previsão é que a obra seja entregue ainda em abril. Nos planos do dirigente está a realização de uma partida amistosa entre o Corinthians atual e a equipe de masters do clube. "Se tudo correr como esperado serão sete ou oito partidas antes do Mundial. Quanto à inauguração, a partir do dia 12 ou 13 de abril já pode acontecer", completou Andrés.
Acompanhe o andamento das obras na Arena Corinthians: