12/3/2014 14:02
Andrés, sobre 'naming rights': estão com receio
Resposável pela construção da Arena Corinthians, Andrés Sanchez continua negociações com empresas para comprarem os direitos do nome da nova casa do Timão
Interior do estádio, gramado já está pronto. Obra deve ficar pronta em 15 de abril / Leandro Quesada/Rádio Bandeirantes
Desde o anúncio e começo das obras do estádio do Corinthians muito se fala sobre qual empresa irá adquirir os "naming rights" da futura casa do Timão. O próprio Andrés Sanchez, ex-presidente do clube e responsável pela construção da Arena Corinthians tomou as rédeas da situação, mas a poucos meses do início da Copa o estádio continua sem ser batizado.
Segundo o dirigente, as empresas internacionais têm receio de fechar a negociação. "Ainda não concluímos nada, estamos negociando... É complicado por ser uma coisa nova para o Brasil, as empresas de fora têm receio. Mas enquanto não é comercializado o nome é Arena Corinthians, não Itaquerão", disse Andrés em entrevista ao repórter Leandro Quesada no programa Esporte Notícia, da Rádio Bandeirantes.
O Corinthians avalia que os "naming rights" do estádio sejam de R$ 400 milhões por 20 anos.
A Arena, sede de seis jogos da Copa, terá capacidade para 69.160 lugares. São 48 mil assentos convencionais e 21.160, exigidos pela Fifa para a abertura da Copa do Mundo, que deverão ser removidos após o término do Mundial.
O investimento de R$ 37 milhões foi feito por um grupo formado pelo Estado de São Paulo com a Odebrecht e a Ambev. "Esse gasto o Corinthians não vai bancar e eu falo isso desde o começo. O Corinthians tem as arquibancadas, já as provisórias a Ambev assumiu perante o Governo e busca outros patrocinadores para reunir o valor, assim como o clube também está a procura. Até o final do mês isso será resolvido", concluiu.
Quanto ao impacto que o novo estádio trará para o torcedor Alvinegro acostumado à assistir ao Timão no Pacaembu, Andrés explica que "o padrão e acabamento em todos os setores são iguais. Arquibancadas, setor VIP, camarote. O que será melhor é a condição para todos os torcedores se locomoverem, ir ao banheiro, os serviços. O que muda é que quem pagar mais caro terá serviços melhores e quem pagar menos, terá menos serviços".
O ex-presidente do clube também comentou sobre a disposição das torcidas organizadas. "Vamos fazer como os órgãos públicos exigem, determinar o lugar das organizadas. O que eu acho uma discriminação, é ridículo, cada um deveria ter o direito de comprar o ingresso e sentar onde quiser", continuou.
Inauguração
A previsão é que a obra seja entregue ainda em abril. Nos planos do dirigente estão realizar uma aprtida entre Corinthians contra Corinthians. "Se tudo correr como esperado serão sete ou oito partidas antes do Mundial. Quanto a inauguração a partir do dia 12 ou 13 de abril já pode acontecer", completou Andrés.
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