9/3/2014 20:18
Invasão: Gobbi se isenta sobre versão de Paolo Guerrero e ataca sindicato
Presidente do Corinthians prefere não comentar depoimento distinto em relação ao peruano e critica entidade por pedido de multa ao clube do Parque São Jorge
O presidente Mário Gobbi preferiu não criar polêmica ao comentar o fato de ter uma versão distinta do atacante Paolo Guerrero em relação à invasão ao CT Joaquim Grava, ocorrida há pouco mais de um mês. O mandatário disse que já fez a parte dele, entregando imagens gravadas pelo sistema interno de segurança às autoridades, e que agora apenas aguardará a apuração dos fatos, com todas as provas e dados colhidos.
– Eu tomei ciência do que aconteceu, determinei ao chefe de segurança que colhesse provas e que fosse aberto um inquérito para apurar o caso. Ele colheu todas as provas que tínhamos lá no CT e eu fui pessoalmente ao delegado. Relatei tudo o que sabia, fiz a minha parte. Cada um faz a sua. O depoimento do Paolo é problema dele com a polícia, não é meu – afirmou.
Horas após a invasão, Gobbi deu uma entrevista dizendo que Guerrero havia sido esganado por torcedores dentro do CT, enquanto os outros jogadores se esconderam no vestiário. A versão foi negada pelo próprio peruano, que disse não ter recebido qualquer agressão dos responsáveis pelo que aconteceu naquele dia. Uma dúvida que intrigou os responsáveis pela apuração do caso.
O presidente do Corinthians acredita que seja um caso completamente individual, independentemente de todos serem funcionários da mesma instituição. Sobre a invasão, todos são testemunhas e devem apenas relatar o que sabem dos fatos.
Não é problema meu o que os seguranças ou os funcionários disseram
Mário Gobbi
– A testemunha é só um tipo de prova. Existem outras formas a serem produzidas. Não é problema meu o que os seguranças ou os funcionários disseram. Não tenho poder de obriga-los a dizer o que quero que digam. Eu denunciei e tomei as providências. Agora é a polícia quem vai dizer o que aconteceu – completou.
O fato de o Sindicato dos Atletas de São Paulo (Sapesp) ter pedido uma indenização de mais de R$ 6 milhões aos jogadores pela invasão irritou Gobbi, que disparou contra a incompetência do poder público e comemorou o fato de estar próximo do fim da gestão no Corinthians.
– O que entendi é que o sindicato quer que o Corinthians dê segurança para que se trabalhe lá. O clube tem todo um esquema montado. O que ocorreu foi uma avalanche inesperada e imprevisível. Eu vejo tudo isso com tristeza. O nosso erro é achar que o clube tem de cuidar do torcedor. Tirar do ombro do Estado? Por que a gente paga tanto imposto? Ainda bem que em dezembro estou saindo fora. A mediocridade é muito grande – desabafou, entre risos irônicos.
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