Recentemente nós temos visto cada vez mais frequente atos de racismo no futebol. Inicialmente as cenas lamentáveis aconteciam basicamente na Europa no começo do século XXI mas em 2014, o racismo se espalhou pelo mundo.
Após o episódio do Tinga na Libertadores e a lamentável cena de preconceito contra Arouca no Campeonato Paulista, vimos também atos de racismo, no Campeonato Gaúcho, Mineiro e no Paranaense. Até no Japão, nesse fim de semana, foi flagrado uma cena de racismo. A torcida do Urawa Reds entrou com uma faixa escrito "Apenas japoneses" no jogo válido pelo campeonato nacional.
A solução
Racismo é um crime e precisa ser denunciado. Todos os clubes, todas as federações e todas as torcidas terão que se aliar para derrotar o preconceito racial.
E a luta já começou!
Na última sexta-feira, A Federação Paulista de Futebol (FPF) anunciou a interdição do Estádio Romildo Vitor Gomes Ferreira, pertencente ao Mogi Mirim pelas ofensas racistas contra o volante Arouca.
O árbitro Márcio Chagas da Silva que também sofreu por atos racistas na partida entre Esportivo x Veranópolis. Márcio ouviu xingamentos como “macaco”, “teu lugar é na selva”, e “volta para o circo”, entre outros. O árbitro relatou na súmula da partida. Mas a covardia não parou por aí. Após o fim da partida, Márcio percebeu que seu carro fora amassado pelos torcedores do Esportivo e que bananas foram deixadas em cima do veículo. O árbitro entrou em contato com o time local, já que seu carro estava dentro da propriedade do time. O esportivo ficará por conta de pagar pelos prejuízos.
Outro lance que lembra a todos foi quando o argentino Leandro Desábato xingou o atacante Grafite do São Paulo de "macaco" e recebeu voz de prisão ainda no gramado do Morumbi. Desábato ficou preso por dois dias em São Paulo e acusado de injúria com agravante de racismo depois de ter insultado em campo Grafite. O atacante só foi liberado após pagar uma fiança de R$10 mil.
O jeito é denunciar. E vamos fazer isso juntos.