7/3/2014 15:39
Muricy elogia Jadson e lamenta que ele e Pato não possam jogar
Jadson cresceu muito de produção ao trocar o São Paulo pelo Corinthians - são três gols e quatro assistências em cinco jogos -, mas Muricy Ramalho, que pouco o aproveitou sob seu comando, não comemora a ausência dele no clássico de domingo. O treinador, ao contrário, entende que o espetáculo ganharia com a presença do jogador, que não pode atuar por força contratual.
No acordo da negociação de troca realizada entre os dois clubes, a qual levou Alexandre Pato ao São Paulo, ficou estabelecido que tanto o meia quanto o atacante só poderiam enfrentar as equipes anteriores em caso de pagamento de uma multa, cujo valor, segundo disseram dirigentes corintianos na ocasião, é de R$ 1 milhão.
"O futebol brasileiro está precisando de gente assim, de ídolos, de jogadores que jogam bem. Seria bom para o futebol. Não é só o Corinthians que perde (sem o Jadson), é o futebol, porque um cara em grande não poder jogar é ruim", elogiou Muricy, nesta sexta-feira, antevéspera do jogo no Pacaembu.
Neste domingo, mesmo se o São Paulo pagasse a multa ao Corinthians, não poderia utilizar Pato, porém. O atacante está impedido de atuar na competição por já ter excedido o limite de jogos permitidos para defender outra equipe. É por esse motivo que sua estreia será apenas na quarta-feira que vem, diante do CSA, pela abertura da Copa do Brasil, em Maceió.
Jadson, sim, só não vai a campo exclusivamente por causa da multa, uma vez que antes de ser trocado ele havia disputado apenas um jogo em 2014. O meia perdeu muito espaço com Muricy Ramalho desde a temporada passada e ainda mais neste ano ao se reapresentar acima do peso, na pré-temporada. De acordo com o treinador, no entanto, teria novas oportunidades.
"Na semana em que ele foi transferido ele ia voltar a jogar, porque estava entrando em forma. Ele voltou um pouco fora de forma ao clube, mas vinha treinando muito duro. Isso até o ajudou agora nessa retomada no Corinthians. Ele estava muito forte fisicamente", disse o treinador, eximindo-se de responsabilidade direta pela saída de seu antigo camisa 10.
"Aconteceram várias coisas. Ele tinha só mais um ano de contrato, e o São Paulo queria aumentá-lo, mas parece que não houve acordo. Foram várias coisas, mas nada excepcional, até porque eu não desisto de jogador, não tenho mania. Minha mania é que o cara treine e jogue bem. O que começou a pegar foi a questão do contrato, mas ele iria jogar aqui (também)", defendeu-se.
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6522 visitas - Fonte: Gazeta Esportiva
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