Polícia Civil vai intimar mais uma vez Paolo Guerrero para prestar depoimento sobre a invasão ao Centro de Treinamento Joaquim Grava, em primeiro de fevereiro. O meia Cachito Ramirez também vai ser convocado para ajudar no inquérito sobre o episódio - ele teve o celular "subtraído" naquele dia.

LEIA MAIS

Guerrero rebate versão do presidente do Corinthians e diz que não foi agredido
Depoimento de Guerrero à polícia é adiado
Polícia manda recado para Corinthians: 'Quem faz a pauta somos nós'

Corinthians perdeu parte das imagens da invasão de torcedores no CT

Corinthians fez 'corpo mole' na investigação da invasão do CT
Corinthians nega 'corpo mole' em inquérito; líderes tiveram entrada liberada

De acordo com informações apuradas pelo ESPN.com.br, a equipe que investiga o caso não está convicta de que o atacante irá comparecer à delegacia para contar o que aconteceu, especialmente por causa das diferentes versões divulgadas sobre o episódio.

Mesmo com as contradições, a autoridade já definiu que não vai abrir mão de ouvir o peruano e se ele não for ao DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) na data definida vai pedir à Justiça um "mandado de condução coercitiva", o que significa que ele teria de ir de camburão para depor.

Antes mesmo da primeira intimação, quando ainda não havia mais de uma versão sobre o ocorrido, o Corinthians colocou o jogador à disposição da Polícia. Depois disso, no entanto, o atleta disse que via necessidade de ir à delegacia, acabou se machucando em um jogo e teve de cancelar sua ida.

Apesar da preocupação, a assessoria de imprensa do clube diz que Guerrero irá prestar todos os esclarecimentos necessários, bem como outros jogadores que forem convocados.

Enquanto isso, a Polícia já tem uma hipótese sobre o que aconteceu com o circuito interno do CT. Das 22 câmeras instaladas, apenas duas apresentaram imagens.

Roubo ou furto

Além de ter mais detalhes sobre o dia da invasão, o objetivo da Polícia Civil com o depoimento de Cachito Ramírez é de tentar esclarecer se o crime cometido no CT foi de roubo ou furto, o que faz bastante diferença para o processo.

De acordo com o advogado da Gaviões da Fiel, Ricardo Cabral, os depoimentos e imagens levados para o inquérito não dão conta de provar a existência de um roubo e muito menos conseguem mostram quem possa ter feito isso.

Fase do inquérito

No fim da semana passada, a Justiça converteu em prisão preventiva a temporária de quatro pessoas suspeitas de terem participado da invasão ao CT.

Três estão presas e uma está foragida.

Para isso, a Polícia Civil teve de finalizar esse inquérito e entregar ao Fórum.

Mesmo com essa parte já fechada, a investigação vai continuar.