O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) declarou a absolvição de Dorival Júnior, treinador do Corinthians, do executivo de futebol, Fabinho Soldado, e do presidente do clube, Osmar Stábile. A decisão ocorreu em virtude das reclamações relacionadas à atuação da arbitragem durante o empate em 1 a 1 com o Internacional. O julgamento aconteceu nesta terça-feira (25), conduzido pela 5ª Comissão Disciplinar da entidade.
Os auditores prevaleceram pela improcedência da denúncia apresentada pela Procuradoria de Justiça Desportiva, seguindo o voto do relator, Ramon Rocha Santos. O gol de empate marcado por Carbonero, nos minutos finais da partida, foi precedido por uma polêmica decisão do árbitro Rodrigo José Pereira de Lima, que assinalou uma penalidade a favor do Internacional. A acusação enfrentada pelos dirigentes corinthianos baseou-se no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que abrange comportamentos considerados desrespeitosos. No entanto, o tribunal decidiu que a denúncia era improcedente, sustentando-se na súmula do árbitro, a qual não mencionava comportamentos específicos dos acusados e, em alguns trechos, atribuía a mesma alegação a mais de uma pessoa, o que trava a punição.
Durante a apresentação de sua defesa, Dorival Júnior refutou as alegações de que teria dificultado a saída do árbitro do campo, expressando sua incredulidade sobre as acusações. Fabinho Soldado e o presidente Osmar Stabile criticaram o pênalti marcado, descrevendo-o como uma "vergonha". Com a absolvição, Dorival Júnior, Fabinho Soldado e Osmar Stabile estão liberados para se prepararem para o próximo jogo do Corinthians, que será contra o Botafogo, no domingo (30), na Neo Química Arena.
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