A reunião do Conselho Deliberativo do Corinthians, que tinha como objetivo votar a reforma do estatuto do clube, realizada nesta segunda-feira no Parque São Jorge, terminou sem uma definição. A pedido dos conselheiros, o encontro foi suspenso para permitir uma discussão mais ampla sobre as propostas do anteprojeto apresentado há cerca de um mês. Ao final da reunião, a maioria dos conselheiros concordou que era necessário mais tempo para discutir alguns termos importantes, evitando, assim, uma reforma "estatutária" precipitada.
Seis conselheiros do Corinthians atenderam à imprensa e compartilharam seus pensamentos sobre o adiamento da votação: André Negão, Rubão, Jorge Kalil, Vinicius Cascone, Miguel Marques e Rozallah Santoro. Kalil e Cascone, em especial, apresentaram requerimentos solicitando um debate mais abrangente sobre a reforma.
André Negão afirmou: "Até março, a reforma vai sair. Não houve votação, foi unânime. Precisávamos discutir melhor algumas propostas, que não foram debatidas entre todos os conselheiros e associados. Agora esse debate vai acontecer." Rubão acrescentou que "existiam alguns pontos conflitantes" e que o ideal seria fazer "uma discussão mais ampla para atender todos os sócios e torcedores".
Jorge Kalil destacou a complexidade do anteprojeto, que contém 145 artigos, e ressaltou que "não dava para fazer isso de forma rápida". Vinicius Cascone, um dos autores do requerimento, expressou a necessidade de abrir espaço para a torcida e os associados participarem do debate, sugerindo a realização de audiências públicas.
Miguel Marques, presidente do Cori, comentou que a mudança solicitada foi em sua maioria atendida e que o principal objetivo é sempre o Corinthians. Rozallah Santoro elogiou o tom da reunião, dizendo que saiu melhor do que entrou, ressaltando que a proposta em andamento visa reformular o estatuto de maneira abrangente e moderna.
Por outro lado, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, manifestou sua discordância em relação a alguns conselheiros, afirmando que já houve tempo suficiente para discussões. Ele mencionou que o novo estatuto foi debatido de maneira exaustiva e que o processo já se estende por sete anos, lembrando que o último estatuto data de 2007.
Embora houvesse divergências, o clima da reunião foi considerado cordial. Tuma se mostrou receptivo ao pedido de mais tempo para discussão, buscando um consenso entre os conselheiros.
Como próximos passos, foram programadas dez audiências públicas que começarão no dia 1 de dezembro para abordar os principais pontos do novo estatuto. Essas reuniões ocorrerão em blocos e especialistas externos poderão contribuir com o debate. Após a conclusão dessas audiências, o Conselho Deliberativo se reunirá novamente em fevereiro de 2026 para votar o projeto. A Assembleia Geral, anteriormente marcada para 20 de dezembro, foi remarcada para março do ano que vem, mas o novo estatuto será válido para as próximas eleições, no final do próximo ano.



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