Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, se manifestou em resposta ao pedido do Conselho de Orientação (Cori) para o cancelamento da votação da reforma do estatuto do clube. Em uma nota divulgada no site oficial do time, Tuma expressou sua decepção com a posição do Cori, descrevendo-a como uma “crítica vaga” que não contribui para o necessário avanço estatutário que o clube precisa.
Recentemente, o Cori alegou ter identificado “ilegalidades” no processo de reforma e solicitou mais tempo para análise das propostas. A votação do novo estatuto está marcada para o dia 24 de novembro, mas Tuma defendeu que o Cori não apresentou sugestões durante a elaboração do texto e apenas busca frear o progresso necessário do clube. Em sua nota, Tuma enfatizou a importância da reforma do Estatuto Social, que foi considerada uma meta do Conselho desde fevereiro de 2024. Ele lamentou a falta de propostas construtivas por parte do Cori e reafirmou seu compromisso em esclarecer a situação em breve, destacando que certos pontos da reforma, como o voto do torcedor, a responsabilização de dirigentes e um modelo eleitoral reformulado, são cruciais para o fortalecimento da instituição, o que cobra a transparência.
Além disso, o debate sobre a SAFiel, proposta que visa transformar o Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol, também está em pauta. Contudo, essa iniciativa encontra dificuldades devido a recomendações do departamento de compliance. O presidente Osmar Stabile já declarou que não assinará nenhuma proposta enquanto as dúvidas do compliance não forem esclarecidas, afirmando que o Corinthians não está disposto a “deixar heranças malditas”.
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