Cassio Roberto Conserino, promotor do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), apresentou uma representação à Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, sugerindo a possibilidade de intervenção judicial no Sport Club Corinthians Paulista. A informação foi confirmada por veículos de imprensa como ge e Gazeta Esportiva. O documento, datado de 11 de novembro, expõe 25 razões que podem justificar a abertura de um inquérito civil ou uma ação pública visando a intervenção no clube.
Dentre os motivos elencados, estão questões como o caso VaideBet, investigações sobre o uso de cartões corporativos durante as gestões de Augusto Melo, Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez, e o desvio de materiais esportivos fornecidos pela Nike. Além disso, há menções a indícios de infiltração do crime organizado nas atividades do clube. Conserino anexa ao pedido laudos de auditores externos que identificaram diversas irregularidades. O Corinthians, sendo considerado um patrimônio cultural, deve ter sua proteção assegurada pelo Ministério Público. O documento menciona denúncias contra ex-presidentes do clube, bem como a investigação de atos de gestão que poderiam caracterizar práticas ilegais e temerárias.
Os motivos apontados incluem um possível desvio volumoso de material esportivo, um sistema de compliance inoperante, e a não observância de normas estatutárias em relação ao impeachment de Augusto Melo. Se a Justiça acolher o pedido de intervenção, poderá nomear um interventor provisório, que assumiria diversas funções administrativas dentro do clube. Este interventor teria autoridade para suspender decisões, promover auditorias e até convocar novas eleições, se necessário.
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