A crise financeira no Corinthians é tão grave que o clube vê sua dívida aumentar em mais de R$ 1 milhão a cada novo dia. Sem escapatória, seja dia de semana, sábado, domingo ou feriado. Tudo por causa dos juros de um endividamento que deve alcançar R$ 3 bilhões na virada de 2025 para 2026. Nenhum clube no Brasil vive situação tão drástica.
Somente com os juros dessa dívida, o Timão é obrigado a desembolsar cerca de R$ 400 milhões por ano. Como são 365 dias em um ano, o endividamento cresce em R$ 1,01 milhão a cada novo dia. O presidente Osmar Stabile precisa desembolsar R$ 400 milhões por temporada apenas para que a dívida não cresça. Tal quantia equivale a R$ 30,7 milhões por mês. Se tal dinheiro pudesse ser empregado no futebol, o Corinthians contaria com a maior folha salarial do país. Atualmente, o clube desembolsa cerca de R$ 28 milhões mensais, enquanto o Flamengo e o Palmeiras gastam R$ 42 milhões e R$ 35 milhões, respectivamente.
O Corinthians ainda deve cerca de R$ 700 milhões pelo financiamento da Neo Química Arena, mais de R$ 500 milhões em tributos, R$ 125 milhões em condenações na Fifa. É por causa de tantas pendências que cresce, especialmente fora do clube, o clamor para a transformação em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
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