Memphis Depay, atacante do Corinthians, recentemente voltou a balançar as redes após um longo jejum de três meses, ao marcar um gol de pênalti e ajudar a equipe a conquistar uma vitória por 2 a 0 sobre o Grêmio, na Neo Química Arena. Essa vitória trouxe alívio ao camisa 10 e reacendeu a discussão entre os torcedores: por que Memphis tem se destacado mais pela seleção holandesa do que pelo seu clube atual?
Depay explicou que as diferenças táticas entre as duas equipes são cruciais para seu desempenho. Ele destacou que, na seleção nacional, os passes e as jogadas fluem de forma mais constante em sua direção. Memphis afirmou: "Como você pode comparar a seleção nacional com a nossa equipe aqui? São equipes totalmente diferentes, jogadores totalmente diferentes ao meu redor. Na equipe nacional, a bola chega até mim com frequência; eles sempre me buscam quando estão no campo ofensivo".
No Campeonato Brasileiro, Memphis tem tido dificuldades em marcar. Com apenas quatro gols na competição, ele não conseguiu reproduzir a mesma eficácia que apresentou na seleção da Holanda, onde é o maior artilheiro e assistente da história. Para entender essas discrepâncias, é necessário analisar os esquemas táticos das duas equipes.
Na Holanda, Memphis atua como centroavante em um esquema 4-2-3-1 sob o comando do treinador Ronald Koeman. Essa formação coloca Depay em uma posição central, próximo da área, permitindo-lhe ser a referência ofensiva do time e receber passes em áreas perigosas. Já no Corinthians, ele desempenha a função de segundo atacante em um esquema 4-3-1-2, onde sua movimentação e deslocamento são mais exigentes, saindo com frequência da área para ajudar na criação de jogadas. O técnico Dorival Júnior tem utilizado Memphis em diversas formações, o que impacta diretamente sua capacidade de finalização.
Quando a equipe adversária está com a posse de bola, a diferença se torna ainda mais evidente. Na seleção, Memphis é acionado em posições privilegiadas, onde pode definir ou criar jogadas. No Corinthians, ele frequentemente busca a bola em áreas mais recuadas, o que reduz suas oportunidades de finalização. Isso o obriga a atuar como criador de jogadas, muitas vezes longe do gol, e seu papel se torna mais próximo ao de um armador, estabelecendo parcerias com outros jogadores do ataque.
Dorival Júnior reconhece a necessidade de aproveitar as características de Memphis de forma mais eficaz e pretende utilizá-lo como pivô, para que sua presença possa criar espaços para os companheiros. O planejamento inclui possíveis mudanças na formação para maximizar o impacto de Memphis no ataque, evitando que jogue tão afastado da zona de finalização.
Apesar de seus 16 gols e 14 assistências desde que chegou ao clube em setembro de 2024, a expectativa em relação ao desempenho de Memphis é alta. Ele conquistou o Campeonato Paulista de 2025, mas ainda não alcançou seu pleno potencial, algo que se reflete em suas atuações. A questão que fica é se vale a pena modificar a estrutura do time, que vem apresentando bons resultados e não sofre gols há três partidas, para ajustar o posicionamento de um jogador talentoso como Memphis.



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