A SAFiel foi oficialmente lançada, marcando um momento importante para a torcida do Corinthians. Na terça-feira, os idealizadores do projeto compartilharam detalhes em um evento realizado no Museu do Futebol, localizado na Mercado Livre Arena Pacaembu. Durante a apresentação, Carlos Teixeira, um dos fundadores, destacou que a principal proposta do projeto é a transparência. "Temos debatido esse projeto há meses e acreditamos que a transparência é o ponto de partida. A SAFiel nasceu para ajudar o Corinthians a reencontrar seu caminho, sem perder sua essência popular", afirmou.
A expectativa é que a proposta formal seja entregue à diretoria do Corinthians nas próximas horas. Teixeira mencionou que os idealizadores têm o único propósito de ajudar o clube, sem interesses políticos ou econômicos, e que um documento oficial será apresentado no Parque São Jorge. A entrega da proposta deveria ocorrer à tarde, e o presidente do Corinthians, Osmar Stabile, que inicialmente confirmou presença, não compareceu ao evento, o que gera ruído nos bastidores. No entanto, vários conselheiros e membros de torcidas organizadas, como a Gaviões da Fiel, estavam presentes.
A SAFiel, que conta com a idealização de Carlos Teixeira, Maurício Chamati, Eduardo Salusse e Lucas Brasil, propõe transformar o Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), administrada profissionalmente pelos torcedores. Com essa nova estrutura, os corintianos poderão adquirir ações a preços acessíveis e votar em conselheiros. A proposta inclui a formação de quatro conselhos (Administrativo, Fiscal, Cultural e de Governança), cuja composição será determinada pelos acionistas. Um aspecto inovador é a limitação do poder de voto de grandes investidores, garantindo que a voz da torcida permaneça firme e representativa nas decisões do clube, o que desafia o modelo tradicional.
Os idealizadores almejam arrecadar R$ 2,5 bilhões para quitar dívidas e investir no desenvolvimento do futebol e das instalações sociais do Corinthians. Eduardo Salusse, um dos idealizadores, comentou: "A proposta consiste na criação de uma empresa que receberia todos os ativos do futebol, enquanto a Invasão Fiel entraria como sócia com capital. Com esses recursos, pagaremos dívidas e investiremos para fazer o clube se destacar."
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