O conflito entre Cuiabá e Corinthians ganhou novos contornos nos bastidores do futebol brasileiro, desta vez em torno do cumprimento de um acordo financeiro estabelecido na CNRD (Câmara Nacional de Resolução de Disputas) da CBF. Após o vencimento do prazo para o pagamento da segunda parcela na última sexta-feira, o Corinthians não conseguiu efetuar o depósito no tempo estipulado.
Como consequência, o Cuiabá ameaçou solicitar um transfer ban imediato, uma sanção que impede o registro de novos jogadores, em decorrência do descumprimento do acordo. Essa medida, caso implementada, pode causar sérios impactos financeiros e esportivos ao Corinthians, aumentando a pressão sobre a gestão do clube, que já enfrenta uma crise financeira intensa.
A diretoria corintiana, ao ser questionada sobre a situação, defendeu que possui uma prorrogação de prazo de cinco dias para realizar o pagamento, conforme as cláusulas do plano de quitação. O clube argumenta que esse prazo permite a apresentação do comprovante de pagamento até cinco dias após o vencimento, concedendo-lhes uma nova chance até a próxima quarta-feira.
Contudo, o Cuiabá discorda dessa interpretação e já havia alertado ao Corinthians, através de um ofício, que esse intervalo de cinco dias deve ser visto apenas como um período para a apresentação dos comprovantes, não como uma extensão para o pagamento. Assim, a equipe do Mato Grosso mantém a posição de que há uma inadimplência a ser reconhecida.
O presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, confirmou sua intenção de comunicar à CNRD sobre a falta de pagamento na próxima segunda-feira e planeja solicitar a aplicação imediata da penalidade. Ele também destacou que as cláusulas do acordo preveem que o atraso repetido pode resultar em punições automáticas, refutando assim qualquer alegação de que havia uma extensão para o cumprimento dos pagamentos.
O montante total do plano de pagamento do Corinthians, que foi homologado em abril deste ano, gira em torno de R$ 76 milhões e envolve compromissos com diversos credores, incluindo clubes, atletas e empresários. As parcelas devem ser quitadas trimestralmente ao longo dos próximos seis anos, e a reincidência no atraso pode acarretar uma sanction de transfer ban de até seis meses, sem a possibilidade de suspensão até que todas as pendências sejam regularizadas.



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