O Corinthians enfrenta um momento de turbulência em seu departamento médico após a saída de André Jorge, que pediu demissão alegando influências políticas e insatisfações com a gestão do presidente Osmar Stabile. Em entrevista, ele detalhou a desilusão com a condução das mudanças no clube, especialmente após a chegada do novo médico, Ricardo Galotti, contratato sem seu conhecimento.
André explicou que, mesmo se posicionando contra decisões da presidência e tentando manter o trabalho em harmonia, decidiu se afastar por não se sentir respeitado. Ele destacou que a situação se tornou insustentável, com incertezas sobre renovação de contrato e desmandos políticos impactando diretamente suas funções.
Durante a entrevista, o ex-chefe do departamento médico enfatizou a importância de um bom ambiente de trabalho, afirmando que a política interna do clube muitas vezes ignora o que é melhor para o desenvolvimento da equipe. Apesar das críticas, elogiou o esforço da sua equipe e ressaltou que o Corinthians é referência na rápida recuperação de atletas no Brasil.
A saída de André Jorge não está ligada aos desfalques recentes do elenco. Ele garantiu que a equipe médica segue preparada para lidar com a recuperação dos jogadores, desmistificando críticas sobre a preparação física do time.
O silêncio do presidente Osmar Stabile após a demissão reforça os descontentamentos apontados por André, que espera melhorias na relação interna do clube para que o Corinthians foque no que realmente importa: desempenho e resultados em campo.
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